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Primer Congreso Uruguayo de Zoología - Sociedad Zoológica del ...

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DESCRIÇÃO DO GIRINO DE Sphaenorhynchus aff. surdus (ANURA: HYLIDAE)Oliveira, I.N., Pinto, T.G. & L. Verrastro.Laboratório <strong>de</strong> Herpetologia, Departamento <strong>de</strong> Zoologia, Instituto <strong>de</strong> Biociências – Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul. Brasil.iriniks@hotmail.comNo Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, o gênero Sphaenorhynchus está representado pela espécie S. surdus na Planície Costeira doLitoral Norte e nos Campos <strong>de</strong> Cima da Serra. Devido a diferenças encontradas entre indivíduos das duas regiões, em2007 foi levantada a hipótese <strong>de</strong> que seriam anuros <strong>de</strong> espécies diferentes, sendo os da Planície Costeirai<strong>de</strong>ntificados como S. surdus e aqueles dos Campos <strong>de</strong> Cima da Serra outra espécie: Sphaenorhynchus aff. surdus. Afim <strong>de</strong> elucidar tal problemática, este estudo tem como objetivo a <strong>de</strong>scrição dos girinos <strong>de</strong> S. aff. surdus, comparandoos resultados encontrados àqueles já <strong>de</strong>scritos para a espécie S. surdus. Em 23 <strong>de</strong> novembro 2007 foi coletado umcasal da espécie S. aff. surdus, em um banhado do município <strong>de</strong> Vacaria, RS, BR (UTM 22J 521459/6872085) o qualrealizou <strong>de</strong>sova monitorada em laboratório. Os girinos eclodiram em 12 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007. Foram fixados, entre12 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 e 31 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2008, 28 girinos em oito datas diferentes. Classificados quanto ao estágio<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento, foram realizadas as seguintes medidas para cada indivíduo: comprimento total (corpo + cauda),comprimento do corpo, largura do corpo, altura do corpo, comprimento caudal, maior altura caudal, maior altura domúsculo caudal, maior largura do músculo caudal, largura do disco oral, distância entre narinas, distância interorbital,comprimento do espiráculo e comprimento do membro posterior. Os registros morfométricos foram realizados trêsvezes por indivíduo e, assim, obtidas as médias <strong>de</strong> cada variável. Posteriormente foram obtidas as médias porestágio. Até o momento, com essa amostra, a análise morfométrica remete a girinos variando entre o estágio 21 e40, <strong>de</strong> corpo oval, em vista lateral e dorsal, mais largo que alto, sendo o maior indivíduo com um comprimento total<strong>de</strong> aproximadamente 42,43 mm e o menor <strong>de</strong> 6,82 mm.PADRÃO DE ATIVIDADE DE Odontophrynus maisuma (ANURA, CYCLORAMPHIDAE) NOEXTREMO SUL BRASILEIROOliveira, M. C. L. M.; Santos, M. B. & Tozetti, A. M.Laboratório <strong>de</strong> Ecologia <strong>de</strong> Vertebrados Terrestres, Instituto <strong>de</strong> Ciências Biológicas, Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio Gran<strong>de</strong>, Brazil. Email:mclm<strong>de</strong>o@yahoo.com.brAtualmente são <strong>de</strong>scritas <strong>de</strong>z espécies <strong>de</strong> Odontophrynus (Cycloramphidae) para a América do Sul, das quais seisocorrem no Brasil. Recentemente Odontophrynus maiusma foi <strong>de</strong>scrita para populações previamente classificadascomo O. americanus no sul do Brasil e Uruguai. Neste trabalho o padrão <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> da espécie foi avaliado por meiodo número <strong>de</strong> capturas em armadilhas “pitffals” no município do Rio Gran<strong>de</strong>, RS, (S32º 02’ 06’’ W52º 05’ 55’’). Asarmadilhas foram distribuídas <strong>de</strong> forma sistematizada em dois ambientes: campos associados a dunas e formações<strong>de</strong> restinga litorâneas. Foram capturados 2817 indivíduos entre abril <strong>de</strong> 2009 e março <strong>de</strong> 2010 num total <strong>de</strong> 5780bal<strong>de</strong>s/dia. O número <strong>de</strong> capturas não variou significativamente entre os ambientes <strong>de</strong> dunas e restinga (t = 1,42; p =0,17). Entretanto, a ativida<strong>de</strong> variou significativamente ao longo do ano (H [11, N = 67] = 43,7 p < 0,05) sendo osmaiores números <strong>de</strong> captura obtidos em maio (n = 439) e julho (n = 109). As maiores taxas <strong>de</strong> captura <strong>de</strong> juvenisocorreram em novembro (n = 697) agosto (n = 429) e sugerindo que esta seja a fase <strong>de</strong> recrutamento da espécie. Aativida<strong>de</strong> não apresentou correlação com a pluviosida<strong>de</strong> (r = 0,28; p=0,36) tampouco com a umida<strong>de</strong> relativa do ar (r= 0.01; p = 0,96). Entretanto, a ativida<strong>de</strong> apresentou uma correlação significativa em relação à temperatura mínima (r= -0,65; p = 0,02) e máxima (r = 0,58; p = 0,04) do ar. O dados sugerem uma caráter oportunista da espécie queintensifica sua ativida<strong>de</strong> em dias <strong>de</strong> temperaturas favoráveis, mesmo em meses frios do ano. Aparentemente aativida<strong>de</strong> foi predominantemente <strong>de</strong>terminada por variações na tempertura do ar e não da umida<strong>de</strong> como ocorrepara muitas espécies neotropicais. Essa característica se aproxima mais do padrão registrado para espécies <strong>de</strong> climatemperado.<strong>Primer</strong> <strong>Congreso</strong> <strong>Uruguayo</strong> <strong>de</strong> <strong>Zoología</strong> 233

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