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Primer Congreso Uruguayo de Zoología - Sociedad Zoológica del ...

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POTENCIAL INVASIVO DAS ESPÉCIES DE PEIXES NÃO-NATIVOS CULTIVADAS NOENTORNO DA LAGOA DOS PATOS (RS)Troca D.F.A. & Vieira J.P.Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio Gran<strong>de</strong>, FURG, Brasil. dfatroca@yahoo.com.brNo Brasil, o cultivo <strong>de</strong> peixes <strong>de</strong> água doce é baseado em poucas espécies, a maioria introduzida <strong>de</strong> outros países, oucontinentes, que apresentam pacotes tecnológicos prontos. Quando uma espécie não nativa é introduzida em umecossistema sempre existe o risco <strong>de</strong> a espécie ser capaz <strong>de</strong> integrar-se com sucesso, resultando em possíveis efeitosprejudiciais às espécies nativas ou até mesmo ao funcionamento do ecossistema. A fim <strong>de</strong> fundamentar as <strong>de</strong>cisõesdos gestores ambientais sobre quais espécies não-nativas seriam a<strong>de</strong>quadas ao uso na aqüicultura por nãorepresentar um risco substancial ao ambiente este estudo objetiva i<strong>de</strong>ntificar o potencial invasivo das espéciespresentes na região. Para atingir este objetivo foi feito um levantamento das espécies presentes nos cultivos da área<strong>de</strong> estudo, e em seguida, as espécies foram classificadas <strong>de</strong> acordo com o seu potencial invasivo, usando os escoresproduzidos pelo FISK (Kit <strong>de</strong> triagem <strong>de</strong> invasivida<strong>de</strong> <strong>de</strong> peixes). Foram i<strong>de</strong>ntificadas 14 espécies nos cultivos daregião. Ctenopharyngodon i<strong>de</strong>lla, Cyprinus carpio, Hypophthalmichthys molitrix, Hypophthalmichthys nobilis, Ictaluruspunctatus e Oreochromis niloticus receberam pontuação no FISK >19 apresentando alto risco <strong>de</strong> se tornareminvasoras. Já Pseudoplatystoma fasciatum, Pseudoplatystoma corruscans, Piaractus mesopotamicus e Hopliaslacerdae apresentaram médio risco <strong>de</strong> invasão. Todas as espécies classificadas com alto risco <strong>de</strong> invasão sãoprovenientes <strong>de</strong> outro país ou continente, já as <strong>de</strong> médio risco são oriundas <strong>de</strong> outras bacias hidrográficas brasileiras.Sete <strong>de</strong>stas espécies já foram encontradas em ambiente natural relacionado à Lagoa dos Patos. Porém, nenhuma<strong>de</strong>stas espécies tem registro do estabelecimento <strong>de</strong> populações auto-sustentáveis na região. O não estabelecimentodas espécies que possuem adaptação as condições hidrológicas da região, po<strong>de</strong> estar relacionado a baixa intensida<strong>de</strong><strong>de</strong> cultivos na região, sugerindo que ainda há tempo viável para a regulamentação oficial das espécies a seremcultivadas.ECOLOGIA TRÓFICA DE DUAS ESPÉCIES SIMPÁTRICAS DE Gymnogeophagus(PERCIFORMES, CICHLIDAE) NO SUL DO BRASILTurcati A., Dias T.S. & Fialho C.B.Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, Brazil. bioturcati@yahoo.com.brO estudo da alimentação <strong>de</strong> peixes contribui para o conhecimento da biologia das espécies, da organização edinâmica do ecossistema, além da compreensão dos mecanismos <strong>de</strong> interação, como competição e predação. Asegregação trófica tem sido indicada como o principal mecanismo atuando na estruturação <strong>de</strong> assembleias <strong>de</strong> peixes.Espécies do gênero [Gymnogeophagus] apresentam alta plasticida<strong>de</strong> alimentar, partilhando vários recursosalimentares do ambiente com outros peixes. O presente estudo tem como objetivos analisar e compararontogenetica e sazonalmente a dieta <strong>de</strong> duas espécies simpátricas <strong>de</strong> ciclí<strong>de</strong>os, [Gymnogeophagus gymnogenys] e[Gymnogeophagus labiatus], em um riacho no sul do Brasil. O riacho Forquetinha é um afluente do rio Forqueta,inserido na bacia hidrográfica do rio Taquari-Antas, Planalto Médio do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul. Foram realizadas coletassazonais, <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2007 a fevereiro <strong>de</strong> 2008, utilizando re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> arrasto, totalizando oito amost ragens. Após aobtenção dos dados biométricos, os indivíduos foram classificados em três classes <strong>de</strong> comprimento para a<strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> uma possível variação alimentar ontogenética. A dieta foi analisada através dos métodos <strong>de</strong>frequência <strong>de</strong> ocorrência e volumétrica, combinados através do método gráfico <strong>de</strong> Costello, e aplicado o índice <strong>de</strong>importância alimentar. Resultados parciais indicam que ambas as espécies apresentam dieta onívora com tendênciaa insetivoria, constituída principalmente por formas imaturas <strong>de</strong> insetos aquáticos. Em relação à possível competiçãopor alimento, acredita-se que haja entre estas espécies certa segregação espaço-temporal, permitindo suacoexistência270 <strong>Primer</strong> <strong>Congreso</strong> <strong>Uruguayo</strong> <strong>de</strong> <strong>Zoología</strong>

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