Primer Congreso Uruguayo de Zoología - Sociedad Zoológica del ...
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DIVERSIDADE DE SERPENTES E LAGARTOS EM AMBIENTES DE RESTINGAS E DEDUNAS COSTEIRAS NO EXTREMO SUL DO BRASILSantos, M.B.; Oliveira, C. L.M. & A. M. Tozetti,.Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio Gran<strong>de</strong>, Brazil. mbeuxs@yahoo.com.brApesar <strong>de</strong> sua constante redução, os ambientes <strong>de</strong> restinga e as dunas costeiras são pouco estudados quanto a suafauna associada. Este estudo é pioneiro no extremo sul brasileiro a apresentar uma metodologia sistematizada paracomparar a riqueza <strong>de</strong> serpentes e lagartos nesses ambientes. As amostragens foram feitas no município do RioGran<strong>de</strong>, RS (32°16\'19.34\'\'S; 52°14\'56,22\'\'O), <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2009 a abril <strong>de</strong> 2010, por meio <strong>de</strong> “pitffals” (5760dias/bal<strong>de</strong>), abrigos artificiais (4320 dias/revisões), procuras visuais (240 horas/homem) e encontros ocasionais.Registramos 17 espécies: cinco lagartos (Ophio<strong>de</strong>s sp., Cercosaura schreibersii, Liolaemus occipitalis, Mabuyadorsivittata, Tupinambis merianae) e 12 serpentes (Helicops infrataeniatus, Liophis jaegeri, Liophis poecilogirus,Liophis semiaureus, Oxyropus rhombifer, Philodrias aestiva, Phalotris lemniscatus, Psomophis obtusus, Philodryaspatagoniensis, Thamnodinastes hypoconia, Xenodon dorbignyi, Bothrops alternatus). O número <strong>de</strong> capturas foicomparado entre ambientes a partir das capturas em bal<strong>de</strong>s. O número <strong>de</strong> capturas das quatro espécies maisabundantes foi (dunas/restinga): L. occipitalis (113/32), X. dorbignyi (8/2) L. poecilogirus (3/4) e P. leminiscatus (1/4).Essa variações foi significativas para L. occipitalis (U = 15, n = 18, p = 0,02) e X. dorbignyi (U = 1; n = 8 p = 0,03). Foramrestritas ao ambiente <strong>de</strong> restinga: B. alternatus (n = 2), O. rhombifer, (n = 1), P. aestiva (n = 2) e T. merianae (n = 2),enquanto que H. infrataeniatus (n = 1) foi restrita ao ambiente <strong>de</strong> dunas. Estimativas feitas pelo método <strong>de</strong> rarefaçãoapontam uma maior riqueza <strong>de</strong> espécies (16) e menor dominância (35%) para a restinga do que para as dunas(riqueza = 12; dominância = 55%). Esse resultado po<strong>de</strong> estar associado a uma maior varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> microambientes naárea <strong>de</strong> restinga. Adicionalmente a maior dominância na área <strong>de</strong> dunas po<strong>de</strong> estar relacionada a uma menordisponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> microambientes e, conseqüentemente, menor disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> recursos.Leptodactylus latrans (ANURA, LEPTODACTYLIDAE) COMO HOSPEDEIRO DE UMPLAGIORQUIÍDEO (PLATYHELMINTHES, DIGENEA) NA REGIÃO DO PLANALTO DASARAUCÁRIAS, CAMPO BELO DO SUL, SANTA CATARINA, BRASILSantos V.G.T. & Amato S.B.UFRGS, Brasil. vitagu_imbe@hotmail.comOs leptodactíli<strong>de</strong>os são anuros <strong>de</strong> ampla distribuição geográfica na América do Sul, especialmente, Leptodactyluslatrans que ocorre no Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. Esse anuro habita áreas abertas sendo, usualmente,encontrado em açu<strong>de</strong>s, pequenas lagoas ou áreas inundadas. Os plagiorquií<strong>de</strong>os são tremató<strong>de</strong>os digenéticosparasitos <strong>de</strong> intestinos <strong>de</strong> anuros, aves e mamíferos. Foram coletados 38 espécimes <strong>de</strong> L. latrans em Campo Belo doSul, Santa Catarina, Brasil. Os anuros foram levados ao laboratório, mortos e necropsiados para coleta dos helmintos.Os digenéticos foram coletados, fixados em AFA (etanol, formalina e ácido acético), armazenados em etanol 70 grausGL e corados com hematoxilina <strong>de</strong> Delafield. Apenas um anuro estava infectado com digenéticos plagiorquí<strong>de</strong>os. Osdigenéticos encontrados pertencem a uma espécie do gênero Glypthelmins, com prevalência <strong>de</strong> 2.63%, intensida<strong>de</strong>média <strong>de</strong> 70 helmintos/hospe<strong>de</strong>iro e abundância média <strong>de</strong> infecção 1.84 helmintos/hospe<strong>de</strong>iro. Segundo estudos, osanuros se infectam com espécies do gênero Glypthelmins através da ingestão da metacercária que encista naepi<strong>de</strong>rme do girino, o qual faz papel <strong>de</strong> segundo hospe<strong>de</strong>iro intermediário. Provavelmente, o anuro se infectou aoingerir um girino e/ou através da ingestão da sua própria pele durante a muda. A baixa prevalência po<strong>de</strong> estarrelacionada com o hábito alimentar <strong>de</strong>ssa espécie, pois os principais itens alimentares que são encontrados noestômago <strong>de</strong> L. latrans são artrópodos aquáticos e terrestres. Existem alguns registros da presença <strong>de</strong> vertebrados(peixes, anuros e girinos) na composição alimentar, mas estes representam uma pequena parcela da dieta.260 <strong>Primer</strong> <strong>Congreso</strong> <strong>Uruguayo</strong> <strong>de</strong> <strong>Zoología</strong>