Primer Congreso Uruguayo de Zoología - Sociedad Zoológica del ...

FREQUÊNCIA RELATIVA DE MAMÍFEROS DE MÉDIO E GRANDE PORTE DETECTADOSATRAVÉS DE ARMADILHAS FOTOGRÁFICAS EM UMA ÁREA DO PANTANAL, MS, BRASILBolzan A. 1 , Hartz S.M. 1 & Tomas W.M. 21 Laboratório de Ecologia de Populações e Comunidades - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). 2 Laboratório de Fauna -Embrapa Pantanal. alanbolzan@hotmail.comO Pantanal possui alta abundância de muitas espécies de mamíferos, inclusive algumas ameaçadas de extinção.Contudo, sua fauna de mamíferos ainda é pouco amostrada. O objetivo deste trabalho foi analisar a freqüênciarelativa de mamíferos de médio e grande porte em uma área do Pantanal, através do uso de armadilhas fotográficas.O estudo foi conduzido na fazenda Nhumirim, no sul do Pantanal. Entre outubro de 2009 e fevereiro de 2010 foramdistribuídos 30 pontos de amostragem, distanciados entre si por 1 km, constituindo uma grade de 25 km². Destaforma buscou-se amostrar os principais tipos de habitat (campo, cerrado, cerradão e mata semidecídua). Cada pontode amostragem recebeu uma armadilha fotográfica ativada por um sensor infra-vermelho e programada parafotografar dia e noite durante um período de 20 dias, com um intervalo mínimo de 6 minutos entre fotos, registrandodata e horário de cada foto. Foram considerados registros independentes aqueles com intervalo mínimo de uma horaentre fotos da mesma espécie. Para Tayassu pecari, sequências ininterruptas de fotos com intervalo inferior a umahora foram consideradas como um único registro. As freqüências relativas foram obtidas pela divisão do número deregistros de cada espécie pelo número total de registros e o resultado foi multiplicado por 100. Com um esforço de564 armadilhas/dia (contabilizando armadilhas em pleno funcionamento), foram registradas 20 espécies demamíferos de médio e grande porte, pertencentes a 12 famílias e 6 ordens. A espécie mais frequente foi Dasyproctaazarae (N = 80; Fr.= 17,62), seguida por Tayassu pecari (N = 58; Fr. = 12,77) e Cerdocyon thous (N = 57; Fr. = 12.55).Uma maior freqüência de registros não implica necessariamente numa maior abundância, pois as espécies possuemdiferentes probabilidades de detecção, em função do comportamento e mobilidade. Assim, dados desta naturezadevem ser interpretados com cautela.DISTRIBUCIÓN DE FACTORES DE VIRULENCIA DE Moraxella bovoculi EN BOVINOS DEURUGUAYBozzoffi, V.; V. Sosa & P. Zunino.Departamento de Microbiología, Instituto de Investigaciones Biológicas Clemente Estable. valsil@fcien.edu.uyLa queratoconjuntivitis infecciosa bovina (QIB) es la enfermedad ocular más frecuente en bovinos, causando un granimpacto económico a nivel mundial ya que puede reducir la producción tanto de carne como de leche. Las bacteriasMoraxella bovis y Moraxella bovoculi son las principales causantes de QIB en Uruguay. Estas especies cuentan condistintos factores de virulencia potencialmente vinculados con la instalación y progreso de la enfermedad. El objetivode este trabajo fue analizar la distribución de genes de virulencia en aislamientos nativos de M. bovis y M. bovoculiobtenidos de casos ocurridos en nuestro país. A partir de secuencias nucleotídicas de M. bovis publicadas en la basede datos Genbank se diseñaron cebadores adecuados para amplificar por reacción en cadena de la polimerasa, genesde posibles factores de virulencia. Se diseñaron cebadores para los genes omp79 (proteína de membrana externainvolucrada en la captación de hierro), plb (lipasa/fosfolipasa), tolC (proteína de membrana externa involucrada en lasecreción de proteínas vinculadas a la virulencia), fur (regula la captación de hierro) y mbxA (citotoxina/hemolisina).Los resultados obtenidos indican que con los cebadores utilizados solamente el gen plb fue amplificado en ambasespecies de Moraxella. Los genes tolC, omp79, fur y mbx sólo fueron amplificados en M. bovis aunque no en M.bovoculi. Estos resultados indicarían que las secuencias nucleotídicas de los genes tolC, omp79, fur y mbx difierenpara las especies de Moraxella causantes de QIB. Es posible sugerir que a pesar de estar vinculadas a la mismaentidad patológica, ambas especies de Moraxella diferirían en la base genética de su virulencia.156 Primer Congreso Uruguayo de Zoología