Primer Congreso Uruguayo de Zoología - Sociedad Zoológica del ...

CRECIMIENTO DE LA CORVINA BLANCA Micropogonias furnieri (DESMAREST, 1823)EN CAUTIVERIO DURANTE EL PERÍODO OTOÑO-INVIERNOGadea, J. 1 ; F. Féola 2 ; J. Dieguez 1 & M. Bessonart 1,2 .1 Estación Experimental Investigaciones Marinas y Acuicultura, DINARA-Cabo Polonio, Rocha, Uruguay. 2 IECA, Facultad de Ciencias,UDELAR. martinb@fcien.edu.uyLa corvina blanca Micropogonias furnieri es una especie eurihalina que habita zonas oceánicas y estuarinas así comotambién en lagunas costeras. Es generalista, se alimenta principalmente de crustáceos y anélidos pero también depeces y moluscos. En Uruguay es uno de los principales recursos pesqueros de la flota artesanal e industrial, llegandoeventualmente sus capturas a superar las de merluza. A su vez, como parte de la evaluación del potencial para laacuicultura de las principales especies de peces objeto de pesca artesanal, actualmente se esta prospectando laviabilidad del cultivo. Con esta finalidad durante el verano de 2010 se capturaron de la naturaleza alevines de corvinablanca que tras su adaptación a la vida en cautividad su crecimiento viene siendo evaluado. Los juveniles seengordan durante primavera y verano, pero para ello es necesario prepararlos durante el invierno. En este trabajo sepresentan los resultados del crecimiento de invierno en condiciones intensivas. 157 individuos de dos cohortes(A:70,1g±25,4g y B:224,8g±74,7g) se acondicionaron en tanques de 2000l con circulación abierta. La temperatura delagua varió entre 24,9 ºC (abril) a y 15,6ºC (agosto) con un mínima de 8,5ºC a fin de julio. Se alimentaron conalimento fresco (pescado y calamar) a saciedad una vez al día. La tasas de crecimiento diario (SGR) para el períodofue de 0,40 y 0,31 (cohorte A y B respectivamente) lo que se sitúa en torno a la mitad del observado en verano. Seanalizaron también las variaciones del IGR por talla observándose un incremento importante a medida que la talladisminuye. Estos datos constituyen una importante herramienta de planificación para la obtención de alevines paraengorde.DIVERSIDADE DE ABELHAS (APIFORMES) NA ILHA DOS MARINHEIROS, RIOGRANDE, RSGantes M.L., Carrasco D.S. & Oliveira E.A.Universidade Federal do Rio Grande (FURG), Brazil. marcelgantes@hotmail.comRestingas cobrem cerca de 80% do litoral brasileiro e no Rio Grande do Sul, atingem as maiores amplitudes. Entre oscomponentes desta fauna, os insetos constituem o grupo mais abundante. Abelhas foram observadas nidificando ecoletando recursos em áreas de restingas e dunas, demostrando a importância desses ambientes para a reproduçãoe o forrageio, além de reforçar o papel das mesmas como agentes polinizadores e, portanto, essenciais para estesecossistemas. Assim, o objetivo deste estudo foi de inventariar a apifauna de três áreas de restinga em uma ilha doEstuário da Lagoa dos Patos, Rio Grande, RS. Foram instaladas três armadilhas Malaise na Ilha dos Marinheiros(32°59’08’’S; 052°09’21’’W) durante o período de agosto de 2004 a julho de 2005. Cada área amostrada apresentavavegetação distinta: plantio de Pinnus ellioti; restinga preservada, com elementos arbustivos e arbóreos e restinga emprocesso de sucessão vegetal. Foram coletados 26 in divíduos de Apidae e Colletidae. A restinga em sucessão contoucom 24 espécimes. Bombus pauloensis foi exclusiva da restinga preservada e Apis melífera foi encontrada no plantiode pinus e na restinga em sucessão. Melissodes nigroaenea foi a mais abundante, com 10. Abelhas “vibradoras”,como Centris tarsata, Xylocopa artiflex, além de B. pauloensis, também foram coletadas. A maior riqueza eabundância na restinga em sucessão pode ser explicada pela maior quantidade de microhabitats quando comparadaà restinga preservada, o que favorece o aparecimento de grupos oportunistas, enquanto que áreas preservadas, maisestáveis, favorecem a manutenção de espécies endêmicas. A representatividade de abelhas vibradoras pode ter umarelação com a família Melostomataceae, presente em formações vegetais brasileiras, tais como mata atlântica erestingas. Como as flores destas plantas apresentam anteras poricidas, são visitadas por abelhas capazes de vibra-las para a liberação do pólen. As espécies encontradas neste estudo já foram registradas polinizandomelostomatáceas neotropicais.194 Primer Congreso Uruguayo de Zoología