APLICAÇÃO DA ARMADILHA LUMINOSA NA CAPTURA DE MOSQUITOS DE CULICIDAE(DIPTERA: NEMATOCERA) EM UM RESERVATÓRIO DE SANTA CATARINA, BRASILFranco R.M. & Souza-Franco G.M.Universida<strong>de</strong> Comunitária da Região <strong>de</strong> Chapecó (Unochapecó). Brazil. francomgj@gmail.comAs armadilhas luminosas são um atrativo para diversos grupos <strong>de</strong> insetos alados, entre eles, os dípteros da famíliaCulicidae. Nesta pesquisa, o objetivo foi caracterizar a abundância da família <strong>de</strong> Culicidae em um pequenoreservatório do rio Chapecozinho, afluente do rio Chapecó, estado <strong>de</strong> Santa Catarina, Brasil. As armadilhas luminosasforam instaladas em junho e outubro/2008 no crepúsculo e retiradas ao amanhecer em três pontos: barramentopróximo do reservatório (BPR), margem esquerda do corpo do reservatório (CR) e casa <strong>de</strong> força (CF). Forami<strong>de</strong>ntificados 91 indivíduos <strong>de</strong> Culicidae, distribuídos em três subfamílias: Anophelinae (Anopheles intermediusPeryassu, 1908; A. albitarsis Lynch Arribalzaga, 1878 s.l.; A. lutzi Cruz, 1927; A. parvus Chagas, 1907 e A. stro<strong>de</strong>iChagasia fajardi Lutz, 1904); Culicinae (Ochlerotatus fluviatilis Lutz, 1904; O. serratus Lutz, 1904; Psorophora ciliataFabricius, 1794; P. discrucians Walker, 1856; P. ferox Von Humboldt, 1819 e P. lanei Shannon & Cerqueira, 1943;Culex bigoti Bellardi, 1862; C. coronator Dyar & Knab, 1906; C. quinquefasciatus Say, 1823; Coquillettidiajuxtamansonia Chagas, 1907 e C. venezuelensis Chagas, 1907; Mansonia wilsoni Barretto & Coutinho, 1944; Limatusdurhamii Theobald, 1901; Sabethes aurescens Lutz, 1905; S. belisarioi Neiva, 1908; S. i<strong>de</strong>nticus Dyar & Knab, 1907 e S.melanonymphe Dyar, 1924; Trichoprosopon pallidiventer Lutz, 1905; Wyeomyia limai Lane & Cerqueira, 1942) eToxorhynchitinae (Toxorhynchites sp. Lutz & Neiva 1913). Culex foi o gênero mais abundante, sendo registrado emBPR e CF em junho/2008 (28 ind.), seguido <strong>de</strong> Anopheles em BPR, CR e CF em junho/2008 (16 ind.). Maior riqueza foiregistrada em junho/2008 em CR (14 táxons) seguido <strong>de</strong> BPR (11 táxons) e menor riqueza em outubro/2008 em CF (3táxons). De maneira geral foi verificado que houve diferença estatisticamente significativa entre as duas coletas,entretanto, essa diferença foi observada apenas para riqueza <strong>de</strong> táxons, ocorrendo maior média em junho/2008.DIVERSIDADE DE INVERTEBRADOS AQUÁTICOS NO RIACHO DIVISA, MUNICÍPIO DECHAPECÓ, SANTA CATARINA, BRASILFranco, R.M. & Souza-Franco, G.M.Universida<strong>de</strong> Comunitária da Região <strong>de</strong> Chapecó, Brazil. francomgj@gmail.comTrabalhos que envolvam a i<strong>de</strong>ntificação e coleta <strong>de</strong> espécies visando o conhecimento <strong>de</strong> invertebrados bentônicossão aliados importantes e necessários para catalogação da fauna bentônica. O objetivo do trabalho foi conhecer adiversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> invertebrados aquáticos no riacho Divisa, município <strong>de</strong> Chapecó (SC), Brasil. Foram selecionados 3pontos amostrais (P1, P2 e P3), sendo mensuradas as variáveis abióticas: pH, oxigênio dissolvido (OD) e temperaturada água. Nas amostragens qualitativamente foi utilizada pegador tipo arrasto. Em laboratório foram triados ei<strong>de</strong>ntificados seguindo pranchas ilustrativas <strong>de</strong> literatura específica. Foram i<strong>de</strong>ntificados 176 indivíduos <strong>de</strong>invertebrados aquáticos distribuídos em 18 táxons (riqueza) pertencente ao filo Arthopoda: Hexapoda e Crustacea. Amaioria dos espécimes i<strong>de</strong>ntificados pertencem ao Sub-filo Hexapoda (Insecta): Hemiptera (Belostomatidae),Ephemeroptera (Baetidae, Leptophebiidae e Caenidae), Coleptera (Dysticidae, Elmidae e Psephenidae), Megaloptera(Corydalidae), Plecoptera (Perlidae), Odonata (Libellulidae, Coenagrionidae, Aeshnidae e Gomphidae), Trichoptera(Odontoceridae e Hydropsychidae), Diptera (Chironomidae) e para o Sub-filo Crustacea (Malacostracoda: Isopoda)Asellidae. A classe Insecta foi composta por 160 indivíduos, com maior abundância registrada para Odonata (25,00%),Ephemeroptera (20,45%), Chironomidae (14,77%) e Trichoptera (10,80%). O P3 apresentou maior abundânciarelativa (54,35%) seguido <strong>de</strong> P1 (28,26%) e P2 (17,39%). Maior riqueza foi registrada no P2 (14 táxons) e menor no P3(10 táxons). Foram frequentes Chironomidae (14,77%), Baetidae (11,37%), Aeshnidae (9,10%), Oligochaeta (8,53%) eLeptophebiidae (7,39%). Maior pH foi registrado em P2 (6,9) e menor no P1 (6,4); maior valor <strong>de</strong> OD ocorreu em P1(8,1mg/L) e menor no P3 (4,6mg/L) e maior temperatura da água em P3 (20,7oC) e menor no P1 (17,9oC). Conclui-seque a diversida<strong>de</strong>, riqueza e abundância neste riacho é pobre quando comparado a outros rios da região, e se <strong>de</strong>veprovavelmente ao período chuvoso ocorrido em dias anteriores a amostragens, sendo necessários um período maior<strong>de</strong> estudo para o conhecimento da fauna <strong>de</strong> invertebrados aquáticos.<strong>Primer</strong> <strong>Congreso</strong> <strong>Uruguayo</strong> <strong>de</strong> <strong>Zoología</strong> 191
USO DE MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS (ARTHROPODA) NA AVALIAÇÃO DAQUALIDADE DA ÁGUA EM RIACHO LOCALIZADO EM ÁREA DE PRESERVAÇÃOAMBIENTAL, NO OESTE DE SANTA CATARINA, BRASILFranco, R.M., & Souza-Franco, G.M.Universida<strong>de</strong> Comunitária da Região <strong>de</strong> Chapecó, Unochapecó, Brazil. gfranco@unochapeco.edu.brOs macroinvertebrados bentônicos têm sido utilizados como bioindicadores <strong>de</strong> água em trechos <strong>de</strong> importantesbacias hidrográficas brasileiras sob diferentes níveis <strong>de</strong> impacto antrópico. O objetivo <strong>de</strong>ste trabalho foi avaliar aqualida<strong>de</strong> da água utilizando os macroinvertebrados (Arthropoda) em um riacho <strong>de</strong> uma área <strong>de</strong> preservaçãoambiental, no oeste <strong>de</strong> Santa Catarina, Brasil. As amostragens em triplicata da entomofauna foram realizadas emoutubro/2008 através <strong>de</strong> amostrador tipo arrasto e buscas ativas em três pontos: P1, P2 e P3. Concomitante a coleta<strong>de</strong> sedimento foi mensurada as variáveis abióticas: pH, oxigênio dissolvido (OD), condutivida<strong>de</strong> elétrica etemperatura da água. O sedimento foi lavado e triado em peneira 0,2mm e acondicionados em frasco <strong>de</strong> polietilenocom álcool 80%. Em laboratório foi triado e i<strong>de</strong>ntificado ao menor nível taxonômico possível. Foram i<strong>de</strong>ntificados 110indivíduos da entomafauna aquática, distribuídos em 25 táxons: Crustacea (Amphipoda e Decapoda), Insecta(Collembola, Ephemeroptera, Plecoptera, Odonata, Trichoptera, Lepidoptera, Heteroptera, Diptera, Coleoptera ePsocoptera). A maior abundância registrada foi <strong>de</strong> Diptera (32 ind.), com predomínio <strong>de</strong> Tipulidae (21,98%).Ephemeroptera com 23 indivíduos foi representado pelas famílias Baetidae (47,83%), Leptophebiidae (34,78%) eCaenidae (17,39%) e Trichoptera pelas famílias Leptoceridae, Odontoceridae, Calamoceratidae e Glossosomatidae. Oponto P2 foi registrado a maior abundância relativa (41,82%) seguido <strong>de</strong> P1 (33,64%). Para pH o maior valor foiregistrado em P1 (7,1) e menor em P2 (6,2); OD com maior valor em P1 (8,0mg/L) e menor em P3 (7,6mg/L);temperatura da água com maior valor em P3 (15,1°C) e menor em P2 (11,2°C); condutivida<strong>de</strong> elétrica com maiorvalor em P1 (34,5 S/cm) e menor em P3 (25,9 S/cm). Conclui-se que, a área estudada apresentou boa qualida<strong>de</strong> daágua do riacho, entretanto, foi verificada baixa riqueza e diversida<strong>de</strong>, sendo necessário um estudo mais longo a fim<strong>de</strong> se caracterizar melhor a composição da fauna bentônica.ESTRATEGIAS AGONÍSTICAS EN MACHOS ADULTOS Y JUVENILES DE VENADO DECAMPO Ozotoceros bezoarticus EN SEMICAUTIVERIOFreitas <strong>de</strong> Melo A., Silveira F.F. & Ungerfeld, R.Departamento <strong>de</strong> Fisiología, Facultad <strong>de</strong> Veterinaria, Montevi<strong>de</strong>o, Uruguay. rungerfeld@gmail.comLos grupos <strong>de</strong> venado <strong>de</strong> campo mantienen su jerarquía social a partir <strong>de</strong> interacciones <strong>de</strong> dominancia y sumisión. Elobjetivo <strong>de</strong> este trabajo fue comparar las estrategias agonísticas <strong>de</strong> machos adultos y juveniles <strong>de</strong> venado <strong>de</strong> campo.El trabajo fue realizado con dos grupos <strong>de</strong> machos, adultos (n=6, 5 a 7 años) y juveniles (n=7, 1.5 años) alojados enencierros <strong>de</strong> entre 0.5 y 1 ha en la Estación <strong>de</strong> Fauna Autóctona Cerro Pan <strong>de</strong> Azúcar, Piriápolis, Uruguay. Fueronrealizadas observaciones focales diarias <strong>de</strong> cada grupo en el periodo matutino (con suplementación <strong>de</strong> alimento conheno <strong>de</strong> alfalfa o ración para vacas lecheras) y vespertino (mientras pastaban), durante 20 días, totalizando 34 horasy 15 minutos <strong>de</strong> registro. Durante este período se registraron 710 interacciones <strong>de</strong> 6 unida<strong>de</strong>s comportamentales<strong>de</strong>scritas anteriormente: dirigir astas (DA), mirada (MI), perseguir (PE), pelea (PL), presencia (PR) y trabar (TR). Losporcentajes <strong>de</strong> veces en que los animales utilizaron cada unidad fueron comparados por test <strong>de</strong> t. Los machosadultos utilizaron más PR (53.2±10.3% vs 21.7±3.0% <strong>de</strong> las veces, P