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Primer Congreso Uruguayo de Zoología - Sociedad Zoológica del ...

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DESCRIÇÃO DE UM GÊNERO NOVO E DUAS ESPÉCIES NOVAS DE CHARACIDAE(TELEOSTEI: CHARACIFORMES), DA BACIA DO ALTO RIO TOCANTINS, BRASILCENTRALFrainer G., Carvalho F.R., Bertaco V.A. & Malabarba L.R.Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, Brazil. gui_frianer@hotmail.comOs lambaris e as piabas representam a atual família Characidae, com mais <strong>de</strong> 1135 espécies válidas e o título <strong>de</strong>família mais diversa da or<strong>de</strong>m Characiformes. O objetivo do presente trabalho é <strong>de</strong>screver um gênero novo e duasespécies novas provindos <strong>de</strong> um afluente do alto rio Tocantins, norte <strong>de</strong> Goiás. Foram tomadas 17 contagens e 19medidas, bem como a análise do padrão <strong>de</strong> colorido e <strong>de</strong>ntição em 38 exemplares preservados em álcool 70%. Doisexemplares foram diafanizados e corados para a observação das estruturas ósseas. Uma análise filogenética foiaplicada adicionando-se os dois novos táxons e cinco novos caracteres à matriz com 160 táxons e 360 caracteresapresentada por Miran<strong>de</strong> (2009) para Characidae. A árvore foi gerada com o auxílio do software TNT 1.1, incluindoanálise <strong>de</strong> máxima parcimônia e o método <strong>de</strong> pesagem implícita <strong>de</strong> caracteres com consenso estrito das árvoresresultantes. O novo grupo distingue-se <strong>de</strong> outros carací<strong>de</strong>os por apresentar perfil e base da nada<strong>de</strong>ira analarredondados em machos adultos; fusão dos radiais proximais com os radiais mediais nos pterigióforos da nada<strong>de</strong>iraanal, exceto nos dois penúltimos pterigióforos; e osso basi-hial bem <strong>de</strong>senvolvido na região anterior. As duasespécies em questão são diferenciadas por caracteres osteológicos e <strong>de</strong> coloração.DISTRIBUIÇÃO DAS FAMÍLIAS DE EPHEMEROPTERA (INSECTA) NO RIO FLORENTINO,SANTA CATARINA, BRASILFranco R.M., Magro J.D., Raimundi E., Turra B.L. & Souza-Franco G.M.Universida<strong>de</strong> Comunitária da Região <strong>de</strong> Chapecó (Unochapecó). Brazil. francomgj@gmail.comO rio Florentino po<strong>de</strong> ser caracterizado como um rio pequeno que altera áreas <strong>de</strong>posicional e erosicional, com mataciliar em gran<strong>de</strong> parte <strong>de</strong> seu percurso. Sua foz localiza-se na margem esquerda do rio Chapecó, um importantetributário do alto Rio Uruguai no estado <strong>de</strong> Santa Catarina, Brasil. Neste trabalho objetivou-se conhecer acomposição, riqueza e distribuição das famílias <strong>de</strong> Ephemeroptera do rio Florentino. As coletas foram realizadas emoutubro/2009 em três pontos em transecção longitudinal nascente a foz (P1, P2 e P3) em triplicata utilizandoamostrador Suber e buscas ativas. Em laboratório foi triado e i<strong>de</strong>ntificado em nível <strong>de</strong> família utilizando guias <strong>de</strong>i<strong>de</strong>ntificação. Para cada ponto foi mensurado as variáveis abióticas: pH, oxigênio dissolvido (OD) e temperatura daágua. Foram i<strong>de</strong>ntificados 364 indivíduos pertencentes a cinco famílias: Baetidae, Caenidae, Leptohyphidae,Leptophebiidae e Oligoneuridae. A maior abundância relativa foi registrada para Leptophebiida<strong>de</strong> (50,27%) seguido<strong>de</strong> Caenidae (29,40%), Baetidae (11,81%), Leptohyphidae (6,04%) e Oligoneuridae (2,48%). O ponto P2 apresentoumaior abundância (193 ind.) seguido por P1 (101 ind.) e P3 (70 ind.). Para pH o maior valor ocorreu em P3 (7,09) emenor no P1 (6,99); para OD o maior valor foi em P1 (8,01 mg/L) e menor em P3 (7,21 mg/L); e para a temperatura omaior valor foi em P3 (20,1 o C) e menor em P1 (17,9 o C). As famílias estiveram distribuídas em todos os pontos,mostrando a alta plasticida<strong>de</strong> <strong>de</strong>stas famílias ao tipo <strong>de</strong> sedimento, velocida<strong>de</strong> da correnteza, entre outros.Entretanto, esses dados são preliminares, a i<strong>de</strong>ntificação taxonômica mais especifica será necessário para melhorcompreensão da sua ecologia. A maior abundância <strong>de</strong> efemerópteros no ponto P3 (zona intermediária) po<strong>de</strong> seratribuída a vários fatores po<strong>de</strong>ndo <strong>de</strong>stacar a correnteza, profundida<strong>de</strong> (mais raso), maior concentração <strong>de</strong> OD eleito mais aberto com maior penetração <strong>de</strong> luz, favorecendo a colonização por algas perifíticas.<strong>Primer</strong> <strong>Congreso</strong> <strong>Uruguayo</strong> <strong>de</strong> <strong>Zoología</strong> 189

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