Primer Congreso Uruguayo de Zoología - Sociedad Zoológica del ...

DIVERSIDADE DE COCCINELLIDAE (COLEOPTERA) DE DUAS ÁREAS FLORESTAIS NOMUNICÍPIO DE SANTA MARIA, RIO GRANDE DO SUL, BRASIL: DADOS PRELIMINARESMüller J.L., da Silva P.G., Rodrigues E.O. & Di Mare R.A.Universidade Federal de Santa Maria, Brazil. josi.luiza@yahoo.com.brO objetivo deste trabalho é analisar a diversidade de coleópteros Coccinellidae em duas áreas distintas do municípiode Santa Maria, RS. As áreas escolhidas para a coleta foram o Campus da Universidade Federal de Santa Maria(UFSM) (29°42’S, 53°43’O) e o Morro do Cerrito (29°43’S e 53°47’W). A primeira está situada próximo a plantações dePinus e Eucalyptus e do Jardim Botânico da UFSM, possuindo arbustos e fragmentos de floresta secundária emregeneração. O segundo local, um fragmento de Floresta Estacional Decidual (Mata Atlântica), possui áreas comhabitação, clareiras, campos, pomares, gramados e jardins. As coletas foram realizadas de maio de 2009 a agosto de2010, com o uso de um pano de batida. Os insetos foram quantificados e separados em morfoespécies. Foramcapturados 290 indivíduos de 18 morfoespécies, sendo 185 indivíduos de 11 morfoespécies na UFSM e 105indivíduos de 13 morfoespécies no Cerrito. Os índices de Shannon e de Simpson na UFSM (H = 1,597; 1-D = 0,7241,respectivamente) foram menores que no Cerrito (H = 2,171; 1-D = 0,8571). Os índices de Shannon obtidos nestes doislocais, quando analisados através de um teste-t, são significativamente diferentes (t = 5,01; p < 0,01), havendo, dessaforma, diferença na diversidade entre as áreas. O índice de dominância obtido para a UFSM (D = 0,2759) é quase odobro do encontrado no Cerrito (D = 0,1429), enquanto que a equitabilidade da UFSM (J = 0,666) é menor que a doCerrito (J = 0,8465). Embora possam ser observadas diferenças, faz-se necessário um número maior de coletas paraque estas diferenças sejam mais relevantes. Devido ao fato dos coccinelídeos serem predadores e estaremassociados à presas cuja diversidade depende da heterogeneidade das plantas hospedeiras, as diferenças entre osdois locais podem se acentuar, uma vez que são compostos por vegetação distinta.REDESCRIPCIÓN Y EXTENSIÓN DE LA DISTRIBUCIÓN DE Pseudogeoplana oerstedi(VON GRAFF, 1899) (PLATYHELMINTHES, TRICLADIDA) EN ARGENTINANegrete, L. H. L. & F. BrusaCONICET, FCNyM (UNLP)Pseudogeoplana oerstedi fue descripta con un ejemplar colectado en 1896 en la ciudad de Buenos Aires (Argentina).En su trabajo monográfico de 1899 sobre los triclados terrestres, von Graff asignó la especie al género Geoplana,dando detalles de la morfología externa (medidas, patrón de coloración, posición de los ojos) pero sin describir laanatomía interna. En 1990 Ogren & Kawakatsu, en una revisión de las familias de Tricladia Terricola, ubicaron a estaespecie en el género Pseudogeoplana, grupo colectivo erigido para asignar temporalmente especies de América delSur y Central de las que se desconoce la morfología interna. En esta contribución son analizadas las característicasmorfológicas internas a través de cortes histológicos seriados de las principales estructuras diagnósticas,especialmente la musculatura cutánea y parenquimática, faringe y aparato copulador. Asimismo, se dan a conocernuevos registros de distribución en Argentina provenientes de especimenes colectados recientemente en la provinciade Buenos Aires. Se propone la reasignación de la especie en el género Geoplana dada la presencia de una gruesacapa de musculatura cutánea longitudinal, testículos dorsales al intestino, papila peneana desarrollada y vaginaingresando dorsalmente al atrio femenino. Actualmente unas cincuenta especies de Pseudogeoplana deben sertransferidas a un género apropiado, por lo que nuevos estudios histológicos son requeridos para un mayoresclarecimiento de la taxonomía del grupo.Primer Congreso Uruguayo de Zoología 231