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Primer Congreso Uruguayo de Zoología - Sociedad Zoológica del ...

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EXIGÊNCIAS TÉRMICAS DE Aprostocetus hagenowii (HYMENOPTERA, EULOPHIDAE)CRIADOS EM OOTECAS DE Periplaneta americana (BLATTARIA, BLATTIDAE)Cárcamo M.C. 1 , Felchicher F. 2 , Duarte J.P. 2 , Krüger R.F. 1 & Ribeiro P.B. 11 Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Pelotas (UFPel) - PPG em Parasitologia. 2 Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Pelotas. marcial.carcamo@gmail.comPeriplaneta americana é uma espécie sinantrópica po<strong>de</strong>ndo atuar como vetor mecânico <strong>de</strong> diversos patógenos parao homem. Devido à importância <strong>de</strong>ste inseto seu controle se faz necessário. Este geralmente é feito com o uso <strong>de</strong>inseticidas químicos, que apresentam alguns problemas, como: poluição ambiental, intoxicação <strong>de</strong> humanos eanimais domésticos e aparecimento <strong>de</strong> resistência nas populações do inseto. Entre as alternativas como agentespara o controle biológico <strong>de</strong> P. americana está Aprostocetus hagenowii, parasitói<strong>de</strong> <strong>de</strong> ootecas. O conhecimento dasexigências térmicas dos parasitói<strong>de</strong>s permite prever e controlar a sua produção em laboratório, bem como<strong>de</strong>terminar a temperatura ótima para seu <strong>de</strong>senvolvimento e o melhor sincronismo das criações do hospe<strong>de</strong>iro e doparasitói<strong>de</strong>. O objetivo do trabalho foi <strong>de</strong>terminar as exigências térmicas <strong>de</strong> A. hagenowii em ootecas <strong>de</strong> P.americana, bem como, a influência das diferentes temperaturas sobre sua biologia. Ootecas utilizadas: ida<strong>de</strong> máxima<strong>de</strong> oito dias e peso variando entre 0,09 e 0,10g, cada uma foi exposta a um casal <strong>de</strong> A. hagenowii. Parasitói<strong>de</strong>s eootecas permaneceram juntos por 24h a 25°C, após esse período os casais foram retirados e as placas transferidaspara câmaras nas temperaturas <strong>de</strong> 15, 20, 25, 27, 30 e 35°C (UR > 70% e fotoperíodo <strong>de</strong> 12h), para cada temperaturaforam feitas 30 réplicas. A duração do ciclo (ovo-adulto) <strong>de</strong> A. hagenowii apresentou uma tendência inversa àtemperatura. A maior viabilida<strong>de</strong> (70%) encontrada no presente trabalho foi na temperatura <strong>de</strong> 25°C e a menorviabilida<strong>de</strong> (50%) foi observada na temperatura <strong>de</strong> 30°C. Nos extremos <strong>de</strong> temperatura testados (15 e 35°C) não foiobservada emergência <strong>de</strong> parasitói<strong>de</strong>s. Os valores <strong>de</strong> temperatura base e K foram 11,47ºC e 613,5 graus-dia,respectivamente. Esses resultados são importantes para planejar a criação <strong>de</strong>stes insetos em laboratório, além <strong>de</strong>oferecer algum conhecimento sobre sua dinâmica populacional no ambiente.AULAS DE CIÊNCIAS: A IMPORTÂNCIA DO ENSINO DE "ZOOLOGIA/PARASITOLOGIA"PARA A SAÚDE PÚBLICACárcamo, M.C. 1 & Gil, R.L. 1,21 Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Pelotas, Brazil. 2 Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio Gran<strong>de</strong>, Brazil. robledogil@yahoo.com.brAs concepções sobre “zoologia/parasitoses humanas” e a sua relação com a saú<strong>de</strong> pública são conhecimentosimportantes a serem trabalhados nas aulas <strong>de</strong> ciências. Objetivou-se i<strong>de</strong>ntificar as concepções dos estudantes sobreas parasitoses humanas e a evolução <strong>de</strong>stas concepções após algumas aulas <strong>de</strong> ciências. A pesquisa foi realizada com31 estudantes da 6ª série do ensino fundamental, <strong>de</strong> uma escola pública <strong>de</strong> Pelotas, Brasil. Para isso, utilizaram-sequestionários semi-abertos individualizados contento as seguintes questões: (1) Tu já teve “vermes”? Caso a respostaseja sim, qual tua acha que foi? (2) Por que tu achas que as pessoas têm “vermes”? A análise das concepções préviasdos estudantes mostrou que 80,65% nunca tiveram “vermes”; 6,45% já os tiveram, sendo que estes afirmaram queeram lombrigas; e 12,90% não souberam respon<strong>de</strong>r. Referente à segunda questão, a maioria relacionou oaparecimento <strong>de</strong> “vermes” ao hábito <strong>de</strong> comer doces, concepção esta bastante comum entre os jovens, e poucos asujeira, ao hábito <strong>de</strong> roer as unhas e alguns ainda não respon<strong>de</strong>ram. Após o <strong>de</strong>senvolvimento das aulas <strong>de</strong>“zoologia/parasitologia”, observou-se que houve um aumento no percentual <strong>de</strong> alunos que respon<strong>de</strong>ram ter tido“vermes” (44,44%) e também daqueles que não souberam informar (29,63%), havendo redução daqueles que nuncativeram “vermes” (25,93%). Quanto ao motivo do aparecimento dos “vermes”, houve uma mudança <strong>de</strong> pensamentopor parte dos estudantes, <strong>de</strong>ixando <strong>de</strong> ser o hábito <strong>de</strong> comer doces a causa principal. Após as aulas, os estudantespassaram a enten<strong>de</strong>r mais claramente que a ocorrência <strong>de</strong> “vermes” está atrelada a problemas <strong>de</strong> saneamento,sujeira, lixo e falta <strong>de</strong> higiene pessoal. Os resultados obtidos mostraram a importância <strong>de</strong> o professor conhecer asconcepções prévias dos estudantes, a fim <strong>de</strong> auxiliar na <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> sua prática pedagógica e na evolução <strong>de</strong> taisconcepções, a partir da integração entre os conhecimentos cotidianos e os científicos.<strong>Primer</strong> <strong>Congreso</strong> <strong>Uruguayo</strong> <strong>de</strong> <strong>Zoología</strong> 161

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