14.10.2014 Views

apresentações de trabalhos (completos/orais) - Universidade ...

apresentações de trabalhos (completos/orais) - Universidade ...

apresentações de trabalhos (completos/orais) - Universidade ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

1º CPEQUI – 1º CONGRESSO PARANAENSE DE EDUCAÇÃO EM QUÍMICA.<br />

A i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> tradicionalista dos textos sobre laboratórios escolares <strong>de</strong><br />

Química no Brasil<br />

Cristiane Beatriz Dal Bosco Rezzadori 1 (PG)*, Moisés Alves <strong>de</strong> Oliveira 2 (PQ)<br />

cristiane.bosco@bol.com.br.<br />

Palavras Chave: ENEQ, laboratório escolar, teorias do currículo, estudo <strong>de</strong> caso<br />

Resumo: Este artigo analisa <strong>trabalhos</strong> sobre o ensino <strong>de</strong> química em laboratórios publicados no<br />

ENEQ, no período <strong>de</strong> 2000 a 2008, com o objetivo <strong>de</strong> contribuir para a seguinte reflexão: Como se<br />

tem pensado a Química <strong>de</strong> Laboratório Escolar no Brasil?. A análise dos textos seguiu as<br />

perspectivas das teorias do currículo apontadas por Tomaz Ta<strong>de</strong>u da Silva e Peter McLaren.<br />

Estabelecemos como categorias analíticas, as teorias tradicionais, críticas e pós-críticas. De acordo<br />

com as categorias apresentadas, as pesquisas acerca da ciência <strong>de</strong> laboratório escolar no Brasil<br />

estão radicalmente articuladas às idéias tradicionais do currículo. Tal afirmativa po<strong>de</strong> ser sustentada<br />

pelo enfoque teórico dado pelos pesquisadores, na idéia elitizada e racional <strong>de</strong> Ciência. Observamos<br />

que o papel político e cultural das tendências críticas e pós-críticas presentes no currículo, mais<br />

especificamente, na ciência <strong>de</strong> laboratório, são pouco abordados nos <strong>trabalhos</strong>.<br />

INTRODUÇÃO<br />

Organizado <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1982, o ENEQ – Encontro Nacional <strong>de</strong> Ensino <strong>de</strong> Química é um evento da<br />

Divisão <strong>de</strong> Ensino <strong>de</strong> Química da Socieda<strong>de</strong> Brasileira <strong>de</strong> Química – SBQ que acontece a cada dois anos e<br />

reúne professores, pesquisadores e estudantes interessados na área <strong>de</strong> Educação Química com o intuito<br />

<strong>de</strong> promover interações, ações e construções em torno dos avanços e dilemas vivenciados na área.<br />

Passados quase 27 anos, há evidências <strong>de</strong> que o ENEQ se tornou lócus privilegiado <strong>de</strong> interação<br />

para as disseminações das produções na área. Como exemplo, em 2008, a participação foi <strong>de</strong> 1270<br />

inscritos e teve 462 <strong>trabalhos</strong> aceitos para apresentação. Estes números sinalizam a importância <strong>de</strong><br />

reflexões acerca da produção da pesquisa que tem sido objeto <strong>de</strong> divulgação nesses encontros.<br />

Dentre as várias temáticas abordadas no evento, nosso interesse vincula-se aos <strong>trabalhos</strong><br />

relacionados com a ciência experimental, publicados no período <strong>de</strong> 2000 a 2008, com o objetivo <strong>de</strong><br />

contribuir para a seguinte reflexão: “Como se tem pensado a Química <strong>de</strong> Laboratório Escolar no Brasil?”.<br />

A costura teórica dos dados obtidos foi fundamentada nas teorias do currículo. Embora vários<br />

autores tratem <strong>de</strong>ste assunto, optamos por discutir nosso trabalho com base nas idéias apresentadas por<br />

Tomaz Ta<strong>de</strong>u da Silva (2007) e Peter McLaren (1997), estabelecendo-se como categorias analíticas, as<br />

teorias tradicionais, críticas e pós-críticas acerca do currículo <strong>de</strong> ciências.<br />

Na visão dos autores acima, o currículo para a teoria tradicional é entendido como algo técnico,<br />

neutro, <strong>de</strong>sinteressado, científico e objetivo, evi<strong>de</strong>nciando a eficiência, a produtivida<strong>de</strong>, a organização e o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s. Para a teoria crítica, ele surge como uma forma <strong>de</strong> suspeita,<br />

questionamento e transformação radical da teoria tradicional, visando compreen<strong>de</strong>r o que o currículo faz e<br />

não como ele é feito. Por sua vez, a teoria pós-crítica, a partir das análises pós-estruturalistas e dos Estudos<br />

Culturais, aborda as questões <strong>de</strong> etnia, raça e gênero, <strong>de</strong>sconfiando <strong>de</strong> um currículo fundamentado no<br />

pensamento mo<strong>de</strong>rno e criticando alguns <strong>de</strong> seus conceitos e discursos, como por exemplo, razão, ciência<br />

e progresso.<br />

UEL – 10 A 13 DE AGOSTO DE 2009.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!