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apresentações de trabalhos (completos/orais) - Universidade ...

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1º CPEQUI – 1º CONGRESSO PARANAENSE DE EDUCAÇÃO EM QUÍMICA.<br />

armazena-as na memória e as chama <strong>de</strong> volta para uso posterior. Os teóricos do processamento da<br />

informação tentam explicar o que acontece quando uma criança recebe do ambiente, as impressões<br />

sensoriais, como visão e audição, e reage a elas por meio <strong>de</strong> comportamento. Explicando <strong>de</strong> maneira<br />

simples, o input vem do ambiente por meio dos sentidos, a memória (<strong>de</strong> curto ou longo prazo) e o controle<br />

daquilo que é lembrado são o throughput, e o comportamento é o output (Thomas, 1985).<br />

A teoria do processamento da informação aperfeiçoou tanto a teoria do aprendizado – que afirma<br />

que o <strong>de</strong>senvolvimento resulta das respostas repetidas aos estímulos – quanto a teoria cognitivo<strong>de</strong>senvolvimental<br />

– que afirma que o <strong>de</strong>senvolvimento acontece quando se estabelece o equilíbrio entre a<br />

assimilação e a acomodação.<br />

As teorias sobre como as crianças processam informações são úteis para os professores. Elas<br />

po<strong>de</strong>m explicar como as crianças obtêm informação do ambiente, confiam-na à memória e recuperam-na<br />

para resolver problemas. Por exemplo, as crianças po<strong>de</strong>m apren<strong>de</strong>r habilida<strong>de</strong>s que pe<strong>de</strong>m atenção como<br />

tomar notas, ou habilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> recuperação como associações palavra-figura.<br />

Figura 1: Como a informação é processada (Atkinson e Shiffrin, 1971)<br />

Dentro <strong>de</strong>ste sistema <strong>de</strong> recepção e processamento <strong>de</strong> informações, a experimentação se mostra<br />

um dos modos <strong>de</strong> buscar informações (input), com características distintas <strong>de</strong> outras metodologias. Como<br />

nos <strong>de</strong>mais modos <strong>de</strong> busca <strong>de</strong> informações, sua interpretação e proposição são <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do referencial<br />

teórico previamente conhecido pelo professor e que está em processo <strong>de</strong> construção pelo aluno.<br />

A experimentação é <strong>de</strong> fato realizada pelos alunos quando discutem idéias e manipulas materiais.<br />

Como fonte <strong>de</strong> investigação sobre os fenômenos e suas transformações, o experimento torna-se mãos<br />

importante quando os alunos realizam por si mesmos as ações sobre os materiais e discutem os resultados,<br />

preparam o modo <strong>de</strong> organizar as anotações e as realizam. Não existe experimento que não dê certo.<br />

Quando os resultados diferem do resultado, estabelecido pelo roteiro ou pela suposição do aluno, <strong>de</strong>ve-se<br />

investigar a atuação <strong>de</strong> alguma variável, <strong>de</strong> algum aspecto ou fator que não foi consi<strong>de</strong>rado em princípio, ou<br />

que surgiu aleatoriamente, ao acaso. É uma discussão que enriquece o processo.<br />

Na análise ou construção <strong>de</strong> experimentos com alunos <strong>de</strong> séries da segunda etapa do ensino<br />

fundamental, é muito importante que eles ganhem consciência <strong>de</strong> características básicas <strong>de</strong> um<br />

experimento. Também <strong>de</strong>ve estar claro o objetivo do experimento, suas limitações e as extrapolações que<br />

possibilita, ou não.<br />

Objetivo<br />

UEL – 10 A 13 DE AGOSTO DE 2009.

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