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apresentações de trabalhos (completos/orais) - Universidade ...

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1º CPEQUI – 1º CONGRESSO PARANAENSE DE EDUCAÇÃO EM QUÍMICA.<br />

Laboratório <strong>de</strong> Oficinas temáticas <strong>de</strong> Química para o Ensino Básico:<br />

ensinando o tratamento <strong>de</strong> água <strong>de</strong> um modo contextualizado e<br />

interdisciplinar<br />

Elizângela Hafemann Fragal* 1 (IC), Marcelo Maia Cirino 1 (PQ), Marcelo Pimentel da Silveira 1 (PQ),<br />

Silvia Mara Maeda 1 (IC)<br />

1 Universida<strong>de</strong> Estadual <strong>de</strong> Maringá. Av.Colombo, 5790 – Campus Universitário. CEP: 87020-900. Maringá-Paraná.<br />

*elizangelahafe@yahoo.com.br<br />

Palavras Chave: tratamento <strong>de</strong> água, contextualização, experimentação.<br />

Introdução<br />

As oficinas temáticas têm como proposta<br />

incorporar novas metodologias fundamentadas em<br />

abordagens que sejam contextualizadas e<br />

interdisciplinares, por isso são escolhidos temas<br />

com relevância social e que estejam inseridos no<br />

contexto dos alunos. Foram <strong>de</strong>senvolvidas<br />

ativida<strong>de</strong>s experimentais que são oferecidas no<br />

laboratório <strong>de</strong> química da UEM, através <strong>de</strong><br />

agendamento prévio, para alunos do Ensino Médio<br />

(EM) e da 8ª série do Ensino Fundamental (EF).<br />

Segundo MALDANER (2003) 1 é uma prática<br />

corrente dos professores <strong>de</strong> química seguir uma<br />

seqüência convencionada <strong>de</strong> conteúdos e, como<br />

conseqüência, apresentarem dificulda<strong>de</strong>s em<br />

estabelecer relações entre os conteúdos, e, esses<br />

com questões mais amplas da socieda<strong>de</strong>. Assim,<br />

enten<strong>de</strong>mos que o Laboratório <strong>de</strong> Oficinas<br />

Temáticas abre um espaço para o aluno-docente<br />

vivenciar possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> abordagens diferentes<br />

daquelas encontradas na escola e, assim, através<br />

<strong>de</strong> sua prática docente adquirir autonomia para<br />

quando assumir a ca<strong>de</strong>ira docente, produzir<br />

mudanças na forma <strong>de</strong> ensinar química. Além <strong>de</strong><br />

também possibilitar aos alunos da escola básica a<br />

percepção <strong>de</strong> que a química po<strong>de</strong> ser diferente, ou<br />

seja, os conhecimentos adquiridos na escola<br />

po<strong>de</strong>m fazer sentindo para suas vidas e não<br />

apenas servirem para a realização <strong>de</strong> provas e<br />

vestibulares.<br />

Resultados e Discussão<br />

A oficina iniciou o atendimento no final do mês <strong>de</strong><br />

maio e já recebeu mais <strong>de</strong> 37 alunos, parte <strong>de</strong>stes<br />

vinculados a Educação <strong>de</strong> Jovens e Adultos e<br />

outra vinculada ao Ensino Médio. As oficinas são<br />

oferecidas uma vez por semana e já contamos com<br />

o agendamento marcado até a primeira quinzena<br />

<strong>de</strong> setembro <strong>de</strong>sse ano. No início da oficina<br />

solicitamos aos alunos que respondam a um<br />

questionário com o objetivo <strong>de</strong> levantar algumas<br />

concepções iniciais e no final solicitamos que eles<br />

façam uma avaliação da oficina.Nas questões<br />

iniciais, constatamos que 56% dos alunos<br />

<strong>de</strong>stacaram que a “água limpa” seria uma<br />

característica <strong>de</strong> água boa a ser consumida,<br />

indicando que esses po<strong>de</strong>m não relacionar “água<br />

limpa” com a água potável, visto que nas<br />

UEL – 10 A 13 DE AGOSTO DE 2009.<br />

justificativas dos alunos, a maioria relaciona “água<br />

limpa” observando apenas sua aparência<br />

macroscópica, po<strong>de</strong>ndo não levar em conta os<br />

microorganismos patogênicos que po<strong>de</strong>m estar<br />

presente na água. Apenas 16% dos alunos<br />

acredita que a água boa seria aquela que passou<br />

por um tratamento, 7% que seria água pura e<br />

somente 5% que seria água potável. Em relação à<br />

diferença entre água mineral e água da torneira,<br />

23% respon<strong>de</strong>ram que a água da torneira passa<br />

por um tratamento e a água mineral não, 19%<br />

respon<strong>de</strong>u que a água mineral é pura e muitos<br />

consi<strong>de</strong>raram que a água mineral é mais tratada<br />

(possui mais cloro) que a água da torneira. Ao final<br />

da oficina, os alunos perceberam que a água boa<br />

para beber, tanto da torneira como mineral, <strong>de</strong>ve<br />

ser potável e quimicamente não po<strong>de</strong> ser<br />

consi<strong>de</strong>rada pura. As avaliações indicaram que<br />

todos gostaram da forma como foi abordada a<br />

oficina e enfatizaram a importância da<br />

experimentação e das discussões, assim como<br />

muitos sinalizaram a compreensão sobre a<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fazer o uso consciente da água<br />

potável, conforme comentário a seguir: “vou<br />

reutilizar a água que lavo roupa para limpar o<br />

quintal”. Além disso, muitos perceberam a<br />

importância do conhecimento químico, conforme<br />

comentário apresentado nas avaliações: “não sabia<br />

que tinha tanta química relacionada a água”.<br />

Conclusões<br />

Por ser um tema presente no cotidiano dos alunos<br />

tivemos uma boa participação <strong>de</strong>stes em todos os<br />

processos realizados na oficina, obtendo um<br />

resultado positivo em relação à oficina<br />

apresentada. Consi<strong>de</strong>ramos que a abordagem<br />

proposta trouxe bons resultados para uma<br />

aprendizagem <strong>de</strong> química mais significativa para<br />

os alunos participantes das oficinas, no sentido <strong>de</strong><br />

utilizar os conhecimentos adquiridos para<br />

interpretar melhor o contexto apresentado no início<br />

da oficina, assim como permitiu aos estagiários<br />

vivenciarem a prática docente, proporcionado<br />

amadurecimento na condução <strong>de</strong> propostas<br />

alternativas em ensino.<br />

____________________<br />

1<br />

MALDANER, O.A. A Formação Inicial e<br />

Continuada <strong>de</strong> Professores <strong>de</strong> Química. Ijuí, Ed.<br />

Unijuí, 2003.

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