1º CPEQUI – 1º CONGRESSO PARANAENSE DE EDUCAÇÃO EM QUÍMICA. os sabões e <strong>de</strong>tergentes bio<strong>de</strong>gradáveis, a utilização dos combustíveis, os materiais usados nas construções <strong>de</strong> casas, móveis, embarcações, aviões, computadores, eletrodomésticos, etc... são exemplos da importância e da enorme aplicação dos processos químicos em nossa vida (VEIGA,2000). Comumente a mídia relaciona a palavra "química" a fatores prejudiciais à saú<strong>de</strong>, <strong>de</strong>vido a expressões como: "produto sem substância química" impressas nas suas embalagens. Confun<strong>de</strong>-se, assim, a idéia <strong>de</strong> isenção <strong>de</strong> substância artificial com o termo química que, além <strong>de</strong> infeliz, é totalmente incorreto, temos vários exemplos como, fazer um pão, o pa<strong>de</strong>iro utiliza-se <strong>de</strong> processos químicos; todos os objetos e materiais existentes são constituídos por substâncias químicas. (NELBOLD, 1987). A maioria das pessoas comuns vê a Química como uma ciência <strong>de</strong>scritiva, baseada num amontoado assustador <strong>de</strong> símbolos, tabelas, regras, fórmulas e reações que nunca parecem não ter fim. Um mundo só para os iniciados on<strong>de</strong> a linguagem científica parece sobrepor à nossa realida<strong>de</strong>, como que bloqueando uma real percepção do seu papel no nosso cotidiano. Na realida<strong>de</strong>, as pesquisas e produtos químicos são cada vez mais responsáveis pela contínua melhoria do padrão <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida do ser humano. De acordo com FONSECA, (2001), a Química não é um objeto, mas uma ciência que po<strong>de</strong> trazer benefícios ou prejuízos ao seres vivos e ao meio ambiente, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo da concepção com que seus conceitos são utilizados e afirma: "A ciência é uma construção completamente humana, movida pela fé <strong>de</strong> que, se sonharmos, insistirmos em <strong>de</strong>scobrir, explicarmos e sonharmos <strong>de</strong> novo, o mundo <strong>de</strong> algum modo se tornará mais claro e toda a estranheza do universo se mostrará interligada e com sentido." Um problema grave, que será um <strong>de</strong>safio para a Química neste novo século, é transformar seus processos antigos em outros mais econômicos e limpos, tornando a química mais positiva para a opinião pública. As agressões ao meio ambiente é uma realida<strong>de</strong> e não se po<strong>de</strong> escon<strong>de</strong>r. As pesquisas químicas <strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong>senvolvidas com a preocupação <strong>de</strong> se minimizarem não só os riscos dos processos e efluentes, como também a garantia <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> dos produtos químicos para o consumidor. Quando se fala em futuro para a química, fala-se automaticamente em investimento e busca <strong>de</strong> novas tecnologias para o País. Portanto, a expansão do setor <strong>de</strong>ve ser acompanhada por uma ampliação e perenizarão dos recursos voltados à pesquisa e ao <strong>de</strong>senvolvimento tecnológico. Ainda é preciso, e necessário, continuar transformando a química no nosso País <strong>de</strong> forma a garantirmos nosso <strong>de</strong>senvolvimento sustentado. No mundo globalizado, po<strong>de</strong>-se dizer que com exceção das tribos isoladas, todos os habitantes do planeta, fazem uso diário <strong>de</strong> produtos químicos sintetizados pela indústria química, <strong>de</strong>senvolvidas por cientistas <strong>de</strong> todo mundo. A química tem gerado empregos e <strong>de</strong>senvolvimento econômico, contribuindo, a cada nova <strong>de</strong>scoberta para o aumento da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida (ALVES, 2007). Contudo, é fácil notar o quão é necessário utilizar esse método para o ensino da química nas escolas, e a partir disso po<strong>de</strong>-se perceber que a dificulda<strong>de</strong> dos alunos em compreen<strong>de</strong>r conteúdos <strong>de</strong> química, po<strong>de</strong> ser superada/minimizada através da utilização <strong>de</strong> aulas experimentais, que o auxilia na compreensão dos temas abordados e em suas aplicações no cotidiano, já que proporcionam uma relação entre a teoria e a prática. Porém se o professor <strong>de</strong>senvolver ativida<strong>de</strong>s praticas em sala <strong>de</strong> aula, estará colaborando para que o aluno consiga observar a relevância do conteúdo estudado e possa atribuir sentido a este, o que incentiva a uma aprendizagem significativa e, portanto, duradoura. Comprovado pela gran<strong>de</strong> curiosida<strong>de</strong> e participação em aulas, números <strong>de</strong> dúvidas, perguntas e questões realizadas, crescente opção por cursos <strong>de</strong> graduação na área das exatas, altos índices <strong>de</strong> aprovação da disciplina, melhores <strong>de</strong>sempenhos em avaliações e ativida<strong>de</strong>s afins e pela sensação <strong>de</strong> maior utilida<strong>de</strong> pessoal, faz-se cada vez mais importante o <strong>de</strong>senvolvimento do presente trabalho. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. 1. AFFONSO, D. O componente Laboratorial e a Avaliação das aprendizagens. São Paulo, 2000 2. ALVES, W. F. A formação <strong>de</strong> professores e as teorias do saber docente: contexto, dúvidas e <strong>de</strong>safios. Revista Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 33. n. 2. p. 263-280. maio/ago. 2007. 3. AMARAL, L. Trabalhos práticos <strong>de</strong> química. São Paulo, 1996 4. DOMINGUEZ, S. F.: As experiências em química. São Paulo, 1975 UEL – 10 A 13 DE AGOSTO DE 2009.
1º CPEQUI – 1º CONGRESSO PARANAENSE DE EDUCAÇÃO EM QUÍMICA. 5. FELTRE, Ricardo: Química Geral. São Paulo, 1995 6. FONSECA, M.R.M. Completamente química: química geral, São Paulo, 2001 7. GALIAZZI, M.C. Química. Nova na Escola, 2005 8. GIORDAN, M. O papel da experimentação no ensino <strong>de</strong> ciências. Química Nova na Escola, n. 10, p. 43-49, 1999. 9. MALDANER, O. A.; Química. Nova 1999, 22, 289 10. NELBOLD, B. T. Apresentar a química para o cidadão: um empreendimento essencial, São Paulo, 1987 11. QUEIROZ, S. L. Do fazer ao compreen<strong>de</strong>r ciências: reflexões sobre o aprendizado <strong>de</strong> alunos <strong>de</strong> iniciação científica em química. Ciência & Educação, Bauru, v. 10, n. 1, 2004. 12. RUSSELL, J.B. Química Geral. 2. ed. São Paulo, 1994. 13. SAVIANI, O. Pedagógia histórico-crítica: primeiras aproximações. 7. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2000. 14. SCHNETZLER, R. P. A Pesquisa em Ensino <strong>de</strong> Química no Brasil: Conquistas e Perspectivas. Química Nova, v. 25, s1, p.14, 2002. 15. VEIGA, I. P. A. et al. Pedagogia universitária: a aula em foco. São Paulo: Papirus, 2000. 247 p. UEL – 10 A 13 DE AGOSTO DE 2009.