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apresentações de trabalhos (completos/orais) - Universidade ...

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1º CPEQUI – 1º CONGRESSO PARANAENSE DE EDUCAÇÃO EM QUÍMICA.<br />

uma permanência da consciência científica que busca prevenir qualquer interrupção fortuita da rotina, isto é,<br />

manter a periodicida<strong>de</strong> das coisas.<br />

Ao estudar formas práticas e específicas <strong>de</strong> comunicação da tabela com um público alvo, o<br />

estagiário utilizou como principal ferramenta para a construção da tabela e do seu en<strong>de</strong>reçamento, a<br />

internet, que além <strong>de</strong> ser uma excelente fonte <strong>de</strong> informação, possibilita a interação com os outros, ou seja,<br />

a partilha <strong>de</strong> opiniões, sugestões, críticas e visões alternativas. Neste viés, foi sendo construída a tabela<br />

periódica como artefato pedagógico.<br />

Dessa forma, para construir uma tabela periódica que funcione no museu como uma artefato<br />

pedagógico, exige-se a priori no próprio processo <strong>de</strong> seleção, um indivíduo que tenha o mínimo <strong>de</strong><br />

conhecimento, pressupõe-se alguém com certas competências para construir a tabela.<br />

A questão a ser levantada pelo modo como a tabela está sendo en<strong>de</strong>reçada é <strong>de</strong>terminada pela<br />

relação entre o estagiário e a internet e com seus professores, durante a produção do sujeito para a tabela.<br />

Esta produção foi acontecendo por meio da relação do estagiário com a internet, que variou <strong>de</strong> site para<br />

site, como po<strong>de</strong>mos observar quando Vinicius diz “tenho este site como base”, ou então quando navega<br />

pela internet à procura <strong>de</strong> informações a fim <strong>de</strong> construir a tabela para o sujeito imaginado.<br />

Sem uma precisão sobre on<strong>de</strong> encontrar os sujeitos da tabela, os estagiários apontam para a<br />

convocação, a sedução e o convite feito por meio da estrutura narrativa e dos sistemas ilustrativos e<br />

interativos, para que o público assuma uma posição específica <strong>de</strong> sujeito a partir da qual ele <strong>de</strong>ve interagir<br />

com a tabela, <strong>de</strong> on<strong>de</strong> po<strong>de</strong> obter recompensas. Nessa perspectiva (LARROSA, 2002, p.72) diz que:<br />

a autonarração não é o lugar on<strong>de</strong> a subjetivida<strong>de</strong> está <strong>de</strong>positada, o lugar<br />

on<strong>de</strong> o sujeito guarda e expressa o sentido mais ou menos transparente ou<br />

oculto <strong>de</strong> si mesmo, mas o mecanismo on<strong>de</strong> o sujeito se constitui nas<br />

próprias regras <strong>de</strong>sse discurso que lhe dá uma i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> e lhe impõe uma<br />

direção, na própria operação em que o submete a um princípio <strong>de</strong> totalização<br />

e unificação.<br />

Há sempre um espaço entre aquilo que é en<strong>de</strong>reçado e o público alvo. Cruz & Guareschi (2008)<br />

dizem que há frestas entre o en<strong>de</strong>reçamento fílmico e a resposta do espectador, em que diferentes<br />

posições <strong>de</strong> sujeito estão presentes.<br />

Cabe ao público negociar com as posições que lhe são oferecidas. A tabela, em <strong>de</strong>corrência da<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> atingir o público do museu, oferece, sempre, vários modos <strong>de</strong> en<strong>de</strong>reçamento, vários<br />

“lugares” <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um mesmo sli<strong>de</strong>, como po<strong>de</strong>mos observar na fig. 2.<br />

Chamou-lhe cloro, do grego<br />

"Khloros", que significa<br />

amarelo esver<strong>de</strong>ado.<br />

21/29<br />

O cloro tem um odor característico que o torna facilmente <strong>de</strong>tectável a partir <strong>de</strong><br />

uma concentração mínima no ar <strong>de</strong> algumas partes por milhão. O cloro líquido,<br />

quando em contacto com os olhos ou a pele, po<strong>de</strong> causar graves queimaduras.<br />

Se for exposto ao ar, vaporiza <strong>de</strong> imediato com efeitos irritantes e uma ação<br />

sufocante. Estes efeitos foram aproveitados durante a I Guerra Mundial, on<strong>de</strong><br />

se usaram gases mortíferos feitos à base <strong>de</strong> cloro. Devido a todos estes efeitos<br />

o cloro é consi<strong>de</strong>rado uma substância perigosa requerendo-se cuidados<br />

especiais no seu manuseamento.<br />

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-<br />

Figura 2: Sli<strong>de</strong> en<strong>de</strong>reçado ao público do museu<br />

Assim, po<strong>de</strong>mos perceber o público que os estagiários estão propondo para a tabela ao analisar<br />

este sli<strong>de</strong>: um público que goste <strong>de</strong> <strong>de</strong>senhos, balões, figuras interativas, enfim um público <strong>de</strong> crianças e<br />

adolescentes. Também po<strong>de</strong>mos perceber a sutileza para que outros públicos negociem a sua posição com<br />

UEL – 10 A 13 DE AGOSTO DE 2009.

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