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Livro CI 2008

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V Curso de Inverno<br />

(WICKEN, 1978). A importância estatística da segunda lei da termodinâmica será abordada<br />

mais para frente.<br />

Figura 3 – Em (a), temos moléculas com disposição “ordenada”. Se isso ocorreu em um determinado<br />

momento, o mais provável é que, em tempos futuros, a disposição seja mais “desordenada”, como<br />

em (b). Isto significa, portanto, que os processos naturais em sistemas isolados tendem para uma<br />

entropia maior. (Fonte: http://www.mspc.eng.br/termo/termod0120.shtml)<br />

Um outro modo de definir entropia é a entropia molecular ou estatística, que foi<br />

desenvolvida por Boltzmann. Aqui, entropia é considerada uma medida de energia dispersa<br />

entre microestados acessíveis, ou seja, é uma medida de uma combinação particular de<br />

moléculas distribuídas entre níveis de uma dada quantidade de energia (KOZLIAK, 2004).<br />

Microestados são estados do sistema no qual a localização e o momento de cada<br />

molécula e átomo são especificados em grande detalhe (KOZLIAK, 2004), e o número de<br />

microestados possíveis está diretamente, mas não apenas, relacionado às alterações na<br />

temperatura (assim como a entropia de Clausius também está).<br />

Boltzmann demonstrou que a entropia de Clausius pode ser escrita relacionando os<br />

W modos em que um microestado poderia gerar um macroestado (o estado macroscópico<br />

formado pelos microestados). Nessa visão estatística, quanto maior a quantidade de<br />

microestados acessíveis, maior o número de possibilidades em que o sistema pode se<br />

arranjar e, conseqüentemente, maior a entropia:<br />

S = kB ln W ,<br />

sendo S entropia, kB, a constante de Boltzmann, de valor pré-definido, e W, o número de<br />

microestados acessíveis.<br />

Porém podemos ter esta formulação em termos de probabilidade, onde se<br />

considerarmos que a energia total do sistema (E), foi dividida entre as partículas que o<br />

constituem. Se tivermos N partículas no sistema, existem muitas maneiras de distribuir a<br />

energia total E entre as N partículas, onde cada uma dessas maneiras é específica de cada<br />

microestado (MONTEIRO & PIQUEIRA, 2000).<br />

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