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Livro CI 2008

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V Curso de Inverno<br />

Figura 3.1: A- barorreceptores no seio carotídeo / B- barorreceptores no arco aórtico<br />

Modificado de Boron & Boulpaep, 2007.<br />

Na pressão basal, o nível de descarga dos mecanorreceptores é intermediário entre as<br />

situações extremas (limiar e saturação); a atividade aferente é intermitente e sincrônica com<br />

a expansão da aorta verificada durante o período sistólico (Irigoyen et al., 2005) e a<br />

deformação diastólica não é suficiente para gerar uma descarga de potenciais de ação. O<br />

nível de atividade das fibras aferentes carotídeas e aórticas é, portanto, função direta das<br />

variações instantâneas da deformação e tensão vasculares induzidas pela PA. As<br />

informações sobre os níveis de PA, fornecidas pela frequência de descarga dos receptores,<br />

são conduzidas ao bulbo, ou mais especificamente ao núcleo do trato solitário (NTS)<br />

(Dampney, 1994).<br />

O NTS desempenha papel fundamental na regulação cardiovascular, não só por ser o<br />

local de convergência das aferências periféricas (barorreceptores, quimioreceptores,<br />

receptores cardiopulmonares), como de aferências suprabulbares (hipotalâmicas) em sua<br />

primeira estação sináptica, mas também por distribuir as informações aferentes em tais<br />

núcleos bulbares de integração primária (Michelini, 2007). Desta forma, estes núcleos<br />

recebem informação do NTS (o núcleo dorsal motor do vago (DMV), o núcleo ambíguo (NA)<br />

e o bulbo ventro lateral caudal (BVLc)). Entretanto, o BVLc, constituído por neurônios<br />

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