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Livro CI 2008

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Neurofisiopatologia<br />

inibitórios gabaérgicos (Figura 3.3), projeta-se para a mais importante fonte de estimulação<br />

simpática, o bulbo ventro lateral rostral (BVLr).<br />

Figura 3.2: Reconstrução tridimensional dos barorreceptores. Modificado de Michelini,<br />

(2007).<br />

A resposta neural comandada pelos barorreceptores é sumarizada da seguinte<br />

maneira: quando há elevação da PA os barorreceptores são estimulados e promovem<br />

aumento da geração de potenciais de ação, conduzidos pelas aferências (carotídeas e<br />

aórticas) até o NTS, excitando-o, através da liberação do neurotransmissor glutamato (Sved<br />

& Gordon, 1994). Por sua vez, o NTS através da liberação do neurotransmissor glutamato,<br />

ativa os neurônios do NA e DMV que, via nervo vago, promove bradicardia reflexa e redução<br />

do débito cardíaco. Concomitantemente à ativação do NA e DMV, os neurônios inibitórios do<br />

BVLc são ativados, inibindo, via liberação do neurotransmissor ácido γ-aminobutírico<br />

(GABA) no BVLr, a atividade simpática.<br />

Em situação de hipotensão os efeitos são inversos à situação de alta pressão, ou seja,<br />

diminuição da atividade vagal e aumento da atividade simpática. Porém, no NTS há uma<br />

grande quantidade de neurotransmissores, neuromoduladores e receptores, cada um com<br />

sua especificidade, como a angiotensina II, adenosina, vasopressina, ocitocina, óxido nítrico<br />

entre outros; montando uma rede complexa de aferências, que aumenta sua complexidade,<br />

plasticidade e acurácia na regulação momento a momento da pressão arterial.<br />

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