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Livro CI 2008

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V Curso de Inverno<br />

Figura 3 – Durante o desempenho da tarefa de atenção visual encoberta a amplitude do<br />

registro eletroencefalográfico relacionado ao estímulo atendido é maior do que aquele observado<br />

para o estímulo não atendido (Hillyard et al., 1998).<br />

CONTEXTOS TEÓRICOS/EXPERIMENTAIS<br />

Luck e Vecera (2002) discutiram algumas questões específicas relacionadas à<br />

atenção, que merecem comentário:<br />

Recursos Limitados - É comum a noção de que a atenção não é capaz de processar<br />

todos os estímulos presentes no ambiente. Direcionar a atenção envolve a alocação de<br />

recursos, que seriam limitados, para o processamento de alguns estímulos; assim, quando a<br />

atenção está engajada no processamento de alguns estímulos, haveria limitações ao<br />

processamento de outros estímulos. Porém, existem propostas alternativas.<br />

Ruído na decisão - Considere a situação de busca visual, na qual cada elemento<br />

distrativo que possui uma característica do estímulo alvo é uma fonte de “ruído”, que é<br />

considerada para a decisão sobre se o estímulo é um alvo ou um distraidor. Quanto maior o<br />

número de decisões envolvidas maior a possibilidade de se cometer erros, ainda que<br />

houvesse um observador ideal, sem limitações na capacidade de processamento. De<br />

acordo com esta concepção, a atenção aumentaria o valor da representação do estímulo em<br />

estágios pós-perceptuais, diminuindo a influência do ruído.<br />

Gargalo no processamento da informação - Apesar do sistema sensorial ter uma<br />

capacidade enorme de processamento, assim como o sistema de memória de longa<br />

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