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Livro CI 2008

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V Curso de Inverno<br />

Além disso, o cérebro pode também influenciar a taxa de ingestão devido a um sistema<br />

neuroendócrino que age independentemente do suprimento imediato de alimento.<br />

Figura 1 – Esquema do fluxo de energia em animais extraído de Speakman & Król (2005). As letras<br />

(A-E) e os triângulos indicam os possíveis pontos do sistema nos quais o fluxo pode ser limitado (ver<br />

explicações detalhadas no texto).<br />

O trato alimentar possui certa capacidade de estocagem, armazenando<br />

temporariamente o alimento ingerido. Adicionalmente, parte da energia proveniente dos<br />

nutrientes absorvidos e pode ser direcionada para dois tipos de estoques: estoques de<br />

curto-prazo, geralmente uma reserva de glicogênio no fígado e estoques de longo-prazo,<br />

geralmente lipídio depositado no tecido adiposo. Para o crescimento e reprodução, a<br />

energia poder ser retirada diretamente dos nutrientes ingeridos ou, excepcionalmente, da<br />

mobilização desses estoques energéticos no animal, além de ser usada nos processos<br />

celulares, termorregulação e contração muscular. Durante os processos metabólicos de<br />

conversão, parte da energia é perdida como calor ou eliminada como produto final de<br />

reações metabólicas como, por exemplo, compostos nitrogenados resultantes do<br />

catabolismo de proteínas. O restante pode ser eliminado na forma de compostos<br />

específicos, por exemplo, a perda de energia em secreções corpóreas. A limitação da<br />

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