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Livro CI 2008

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V Curso de Inverno<br />

temporais são capazes de arrastar os ritmos nesses relógios, sem que o relógio central seja<br />

alterado (Damiola et al., 2000 e Stokkan et al., 2001). Os ritmos de alimentação e de<br />

atividade / repouso também são capazes de influenciar a temperatura corporal, apesar de<br />

esta ser majoritariamente controlada pelo NSQ. Por sua vez, a temperatura corporal<br />

constitui outro forte zeitgeber para os relógios periféricos.<br />

Até pouco tempo atrás, pensava-se que os relógios periféricos perdiam sua<br />

capacidade oscilatória após alguns ciclos quando isolados do organismo, já que não<br />

estariam mais sob o controle do oscilador central, enquanto que este apresentava uma<br />

ritmicidade auto-sustentada. Isto de fato foi comprovado por diversos estudos, em que<br />

cultura de células neuronais provenientes dos núcleos supraquiasmáticos ainda mantinham<br />

disparos rítmicos, enquanto que órgãos periféricos deixavam de exibir qualquer ritmicidade<br />

quando os NSQs eram lesionados. Justamente por este motivo que os osciladores<br />

periféricos são muitas vezes referenciados como osciladores servos (slave oscillators) em<br />

oposição ao oscilador central (master pacemaker).<br />

Figura 5: Mecanismos de ajuste de fase dos osciladores circadianos central e periféricos em<br />

roedores de hábito noturno (para maiores explicações, vide texto. Retirado de Schibler & Sassone-<br />

Corsi, 2002)<br />

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