17.05.2015 Views

isbn_aguardando

isbn_aguardando

isbn_aguardando

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

mem” (Bakhtin 1995, p.113), capaz de avaliar as igualdades e as diferenças<br />

de cada um e promover um diálogo que estimule, não “a substituição de<br />

valores das diferentes culturas e civilizações, mas, sim, a busca da igualdade<br />

e aceitação mútua entre indivíduos?” (Rossi, 2007, p. 89-90).<br />

Alguns estudiosos já perceberam as falhas do multiculturalismo e<br />

professam ser a interculturalidade um modo mais correto para o compartilhamento<br />

de valores entre as culturas.<br />

Pensar a interculturalidade é visualizar o conjunto dos processos<br />

sociais de significação (processos sociais de produção,<br />

circulação e consumo da significação da vida social) imbricados<br />

de tal forma na vida social, que, ao invés de circularidade<br />

da cultura, talvez seja mais apropriado falar em interculturalidade.<br />

(Barbosa, 2001, p. 169).<br />

Embora entendam que a comunicação deva atuar no compartilhamento<br />

das culturas, tomando para si a noção de interculturalidade<br />

para estabelecer uma compreensão mútua (Barbosa; Veloso, 2009) e,<br />

ainda, compreender os desafios da diferença, atuando com uma interação<br />

na qual a tensão e conflito existem, porém, controlados e regulados<br />

(Cogo, 2001), nenhum desses pesquisadores aborda a questão dos códigos<br />

de linguagem e de comportamentos que essa comunicação abarcaria,<br />

em substituição à linguagem politicamente correta.<br />

De acordo com Morin (2002), apenas a comunicação que se compreende<br />

como meio e fim pode promover uma mudança de comportamento.<br />

Como ela seria?<br />

As possibilidades de investigação são inúmeras dentro do campo.<br />

Abre-se um leque para novos projetos e apontamentos de outros caminhos<br />

que ampliem o olhar e a atuação dos gestores de comunicação<br />

para tais desafios.<br />

REFERÊNCIAS<br />

AKTOUF, Omar. O simbolismo e a cultura de empresas: dos abusos conceituais<br />

às lições empíricas. In: CHANLAT, Jean-Français (Org.). O indivíduo<br />

na organização. São Paulo: Editora Atlas: 1994.<br />

246

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!