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CRISE DE CONSCIÊNCIA - PORTUGUÊS

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<strong>CRISE</strong> <strong>DE</strong> <strong>CONSCIÊNCIA</strong><br />

como base de artigos da revista A Sentinela. Para qualquer Testemunha<br />

individual, apresentar tal argumento atualmente seria considerado<br />

como discurso herético, rebelde. Se fosse realmente aplicado como foi<br />

dito, suas palavras significariam que qualquer congregação na terra<br />

poderia enviar seus próprios missionários, caso acreditasse que Jesus<br />

Cristo e o espírito a orientassem nesse sentido, fazendo-o sem<br />

consultar a ninguém mais, quer em Brooklyn, quer num escritório de<br />

filial. Não havia dúvida em minha mente quanto à reação rápida e<br />

adversa que isto provocaria na sede da Sociedade e em seus escritórios.<br />

Seria visto como uma ameaça à sua autoridade centralizada e, qualquer<br />

congregação que o fizesse, seria questionada exatamente com essas<br />

palavras: “Será que vocês não sabem quem somos nós? Será que não<br />

reconhecem a chefia do Senhor Jesus Cristo que opera por nosso<br />

intermédio?” Tudo o que ele disse no discurso era verdade,<br />

perfeitamente verdade. Mas era evidente que não pretendia ser posto<br />

mais totalmente em vigor que os pontos defendidos cerca de quatro<br />

anos antes na palestra do “rabo abanando o cão”, a menos que, pelas<br />

referências a Antioquia, ele estivesse procurando estabelecer um<br />

paralelo com a corporação como funcionando à parte do Corpo<br />

Governante.<br />

O discurso continuou a mostrar que o verdadeiro motivo da ida de<br />

Paulo e Barnabé a Jerusalém, conforme registrado em Atos, capítulo<br />

quinze, era porque a própria Jerusalém tinha sido a fonte de um sério<br />

problema para a congregação de Antioquia, já que homens desceram<br />

de Jerusalém e provocaram tumulto sobre a questão da observância da<br />

lei e da circuncisão. Portanto, a viagem a Jerusalém era para pôr fim à<br />

repercussão do ensino desses desordeiros de Jerusalém.<br />

Continuando com o argumento, falou da segunda viagem<br />

missionária de Paulo e de seu novo companheiro Silas, e enfatizou<br />

novamente que foi da congregação de Antioquia que partiram, de<br />

modo que, “novamente, a congregação de Antioquia estava sendo<br />

usada para enviar missionários de grande projeção na história bíblica”<br />

que haviam retornado a Antioquia e que de Antioquia, Paulo deu início<br />

à sua terceira viagem. Resumindo o relato do livro de Atos, disse o<br />

vice-presidente:<br />

Assim, à medida que examinamos este relato sobre os dois mais<br />

destacados dentre os missionários mencionados na história bíblica,

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