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CRISE DE CONSCIÊNCIA - PORTUGUÊS

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Momento da Decisão<br />

Testemunhas de Jeová está cheia de atos de apostasia. Quando estávamos<br />

ensinando que a presença invisível de Cristo Jesus começou em 1874, éramos<br />

muito sinceros. Mas Jeová sabia que o que estávamos ensinando não estava<br />

em harmonia com a verdade bíblica. Então Ele teria de ter nos considerado<br />

apóstatas, segundo a definição expressa pelo irmão Epíscopo. Vez após vez,<br />

temos ensinado como organização, com devoção piedosa e sinceridade, o que<br />

resultou não estar em harmonia com a Palavra de Deus, e a fé de muitos foi<br />

perturbada quando as coisas não se revelaram da maneira como ensinávamos.<br />

Estaria em harmonia com a misericórdia e o amor julgar a organização como<br />

apóstata com base nisso? Seria um raciocínio sensato colocar a organização na<br />

classe de Himeneu e Fileto, que estavam subvertendo a fé dos outros, dizendo<br />

que a ressurreição já tinha ocorrido?<br />

A base da ação contra nós é termos considerado certos pontos da Bíblia<br />

com alguns irmãos em conversa particular com eles. Um dos privilégios<br />

fundamentais que cada um tem como indivíduo é o de falar confidencialmente<br />

com um amigo ou pessoa de confiança. Se este privilégio for retirado, ou se<br />

for-nos dito que temos de confessar tal conversa confidencial e ser então<br />

julgados com base em tais declarações, ou se os indivíduos que tomamos em<br />

nossa confiança forem forçados, por temor de uma ação contra eles, a acusarnos<br />

de conversar com eles, que tipo de sujeição estamos exigindo como<br />

organização? Não estaria isso efetivamente violando a chefia de Cristo Jesus<br />

sobre a congregação?<br />

Podemos dar vários exemplos desse tipo de conversa no passado por parte<br />

de muitos, inclusive de alguns dos que estão em nossa comissão, envolvendo<br />

coisas não publicadas ou ensinadas pela organização. Se eu estou a par de tais<br />

conversas, quantos mais sabem ou souberam delas? A quantos falaram eles a<br />

respeito dessas coisas? Deveríamos agora iniciar uma investigação<br />

inquisitória para determinar isso e argumentar que eles são apóstatas? A<br />

própria razão pela qual não mencionei tais exemplos, dando nomes, é porque<br />

sei que seria injusto fazer tal coisa. Não queremos dar a impressão de<br />

estarmos apontando o dedo para alguma outra pessoa. Estão os irmãos agora<br />

sob uma atmosfera de terror de modo que a simples menção de leitura da<br />

Bíblia em casa seja vista como suspeita e possível apostasia ou, melhor<br />

dizendo, “heresia”?<br />

Em nossa reunião judicativa, quando dissemos que estávamos muito tristes<br />

por causa da perturbação que, de alguma maneira, nos foi atribuída devido a<br />

uma repetição muito precipitada de certos pontos a vários irmãos e, quando<br />

demos a garantia de que não conversaríamos de maneira alguma novamente<br />

sobre tais coisas com outros, mas, em vez disso, diríamos a quem quer que<br />

mencionasse tais coisas que tal conversa deveria ser contida, o irmão Harold<br />

Jackson declarou enfaticamente que eu teria de fornecer alguma espécie de<br />

garantia quanto a isso, e prosseguiu então dizendo que éramos um perigo para<br />

a organização, e insinuando que eu estava seguindo um molde de encobrir as<br />

coisas, e que ele pessoalmente não acreditava no que eu estava dizendo. Qual<br />

é a orientação dada na Bíblia com relação a isto? Como se pode dar essa<br />

“garantia”? Mesmo se houvesse motivo válido para alguém ser acusado de<br />

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