23.04.2013 Views

CRISE DE CONSCIÊNCIA - PORTUGUÊS

CRISE DE CONSCIÊNCIA - PORTUGUÊS

CRISE DE CONSCIÊNCIA - PORTUGUÊS

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

324<br />

<strong>CRISE</strong> <strong>DE</strong> <strong>CONSCIÊNCIA</strong><br />

Isto se parece mais ou menos com um homem ser ameaçado de<br />

prisão a menos que coopere por fornecer informação sobre certas<br />

pessoas e, quando ele quer saber por que, é informado de que a prisão<br />

seria por cumplicidade no assalto de um banco. Quando ele pergunta:<br />

“Que banco foi assaltado e quem são os assaltantes?” Dizem-lhe:<br />

“Bem, nós não sabemos ainda que banco foi assaltado ou quem o<br />

assaltou, mas temos toda certeza de que houve um assalto a banco em<br />

algum lugar e, a menos que responda nossas perguntas, nós o<br />

julgaremos culpado de cumplicidade e você poderá ir para a cadeia.”<br />

Néstor explicou que tinha estudado na Escola de Gileade tendo Ed<br />

Dunlap como um de seus instrutores e, portanto, o conhecia desde<br />

então, e que me conhecia desde o tempo em que servi como<br />

missionário e superintendente de filial em Porto Rico. Ele admitiu ter<br />

conversado com cada um de nós ocasionalmente, mas que essas<br />

conversas não envolviam nada pecaminoso ou mau e que eram assunto<br />

pessoal dele.<br />

Por volta de 22 de abril, quando Albert Schroeder atendeu à minha<br />

solicitação e me telefonou, a máquina judicativa da organização estava<br />

em pleno funcionamento e se movendo com rapidez. Ele, como<br />

presidente do Corpo Governante, sabia melhor do que ninguém de<br />

todos estes fatos, pois todas as comissões de investigação envolvidas<br />

estavam sob a direção da Comissão do Presidente.<br />

Ele sabia que sua comissão tinha reproduzido a fita de duas horas,<br />

mencionada anteriormente, diante do Corpo Governante uma semana<br />

antes de seu telefonema.<br />

Ele sabia que as várias comissões de investigação tinham sido todas<br />

“instruídas”, ao escutar partes da fita, e que estavam, naquele exato<br />

momento em que ele falava comigo, usando meu nome, junto com o de<br />

Ed Dunlap, em seus interrogatórios.<br />

Ele sabia que se incluía a acusação extremamente grave de<br />

“apostasia” nas audiências de comissão. Sabia das seriíssimas<br />

repercussões que isto poderia ter sobre nós dois, homens a quem ele<br />

conhecia por décadas e a quem ele chamava de seus “irmãos”.<br />

Que me disse então ele nesta conversa telefônica? Considere:<br />

Após uma breve troca de cumprimentos, eu lhe disse: “Diga-me,<br />

Bert, o que está se passando no Departamento de Redação?”<br />

Sua resposta foi:

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!