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CRISE DE CONSCIÊNCIA - PORTUGUÊS

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<strong>CRISE</strong> <strong>DE</strong> <strong>CONSCIÊNCIA</strong><br />

harmonia com as normas da Sociedade, e se vocês estão falando do<br />

assunto’”.<br />

Esta declaração levou John May ao momento da decisão.<br />

Conseqüentemente, ele apresentou sua renúncia à organização. Deu-se<br />

conta de que não mais poderia apoiar um sistema que funcionava de<br />

acordo com tais padrões.<br />

Martin tornava-se agora o centro das atenções. O superintendente de<br />

circuito visitou muitas testemunhas da área de Dublim, indagando<br />

quanto a quaisquer declarações que Martin pudesse ter feito. Várias<br />

destas pessoas ligaram para Martin após a visita para contar-lhe sobre a<br />

investigação em andamento. Esta foi a ação de uma Sociedade que o<br />

representante canadense descreveu como “uma organização bem aberta<br />

que permite uma grande margem de individualidade”.<br />

Martin foi convocado para uma audiência. Ele comunicou aos<br />

encarregados dela que desejava três coisas por escrito: quem iria<br />

formar a comissão; qual era a acusação; quem eram os acusadores. Ao<br />

voltar para casa certo dia, encontrou lá a esperá-lo, o superintendente<br />

de circuito, Watt. Watt lhe disse que ele não precisava da informação<br />

por escrito (uma atitude notavelmente oposta a que Martin encontrou<br />

quando de sua visita a Brooklyn, onde repetidas vezes lhe disseram,<br />

“faça-o por escrito”). Martin gastou cerca de três horas para finalmente<br />

convencer o homem de que ele tinha direito a receber tal informação<br />

por escrito, eventualmente tirando uma folha de papel do caderno<br />

escolar de um de seus filhos para que a informação fosse anotada. Watt<br />

deu os nomes dos membros da comissão e então disse que não havia<br />

acusação nem acusadores. Martin não aceitou isso e finalmente<br />

escreveu que a audiência era para ‘tratar da situação que estava<br />

perturbando a congregação’. (Martin achou que eram exatamente as<br />

visitas e os interrogatórios de Watt que estavam causando maior<br />

perturbação à congregação). Ele pediu a Watt que assinasse o papel.<br />

Levou mais meia hora para convencê-lo a isso.<br />

Num sábado à tarde, no Salão do Reino das Testemunhas de Jeová<br />

de Dun Laoghaire, teve lugar a audiência judicativa. Mais de quarenta<br />

Testemunhas expressaram a Martin seu desejo de acompanhá-lo à<br />

audiência. Ele aceitou o pedido de apenas vinte destes. A comissão<br />

judicativa formada pelo coordenador da filial, pelo superintendente de<br />

circuito e por um ancião local, ficou perplexa ao ver estas pessoas no<br />

Salão do Reino. Para mérito da própria comissão, esta escutou o

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