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CRISE DE CONSCIÊNCIA - PORTUGUÊS

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Momento da Decisão<br />

Barry, Barr e Schroeder, sabiam que tinha sido assim. No entanto, não<br />

disseram nada sobre isso, mesmo quando Ed Dunlap perguntou a Barry<br />

e a Barr qual era o motivo do interrogatório. Por que não o fizeram?<br />

A ação tomada foi rápida, extensa e coordenada. Tanto Cris<br />

Sánchez e sua esposa, como também Néstor Kuilan e sua esposa foram<br />

então interrogados. Cris e Néstor trabalhavam ambos no departamento<br />

de tradução para o espanhol, onde René servia dois dias por semana.<br />

Harley Miller telefonou então para René e perguntou se ele poderia<br />

vir ao escritório, dizendo: “Queremos apenas captar um pouco de suas<br />

idéias para entender alguns pontos.”<br />

A Comissão do Presidente havia providenciado a formação de<br />

comissões para cuidar do interrogatório destas pessoas separadamente.<br />

Com exceção de Dan Sydlik, todos os homens destas comissões eram<br />

membros do pessoal mas não do Corpo Governante. O Corpo<br />

Governante, por meio de sua Comissão do Presidente, dirigiu todas as<br />

ações mas, deste ponto em diante, se manteve na retaguarda. Fizeram<br />

arranjos então para que todos os vários homens que serviam nestas<br />

comissões de investigação escutassem partes da fita de duas horas que<br />

havia sido reproduzida diante do Corpo, a fim de equipá-los para<br />

atuarem na comissão. Eis o motivo de estas comissões terem usado<br />

meu nome e o de Ed em seus interrogatórios a Sánchez, Kuilan e<br />

Vasquez. No entanto, a Comissão do Presidente ainda não tinha<br />

achado apropriado informar-nos de que a fita sequer existisse. Por que<br />

não?<br />

O objetivo das comissões de investigação tornou-se evidente pela<br />

direção tomada em seus interrogatórios. A comissão que interrogava<br />

Néstor lhe pediu que descrevesse suas conversações pessoais com Ed<br />

Dunlap e comigo. Ele respondeu que não achava que suas conversas<br />

pessoais fossem algo que os outros tivessem o direito de investigar.<br />

Esclareceu que, se achasse que tivesse sido dita qualquer coisa errada<br />

ou “pecaminosa”, não hesitaria em informar-lhes, mas que este, com<br />

certeza, não era o caso. Seus interrogadores lhe disseram que deveria<br />

‘cooperar ou estaria sujeito a uma possível desassociação’. Sua<br />

resposta foi: “Desassociação? Por causa de quê?” A resposta foi “Por<br />

encobrir apostasia”. “Apostasia? Onde está a apostasia? Quem são os<br />

apóstatas?” Responderam que isto ainda estava sendo determinado,<br />

mas que tinham toda a certeza de que estes existiam.<br />

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