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CRISE DE CONSCIÊNCIA - PORTUGUÊS

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<strong>CRISE</strong> <strong>DE</strong> <strong>CONSCIÊNCIA</strong><br />

Comissão de Redação. Certo dia, em conversa com Robert Wallen, que<br />

atuava como secretário da Comissão de Serviço (ele não era membro<br />

do Corpo Governante), mencionei que tinha quase decidido deixar a<br />

comissão. 14 Sua resposta foi: “Você não pode fazer isso. Precisa haver<br />

algum equilíbrio na comissão.” E insistiu comigo para mudar de idéia.<br />

Entretanto, o mesmo sentimento adverso demonstrado na sessão de<br />

14 de novembro de 1979, surgiu noutra reunião e, como havia<br />

imaginado, fui então envolvido ao ser mencionado especificamente.<br />

No decorrer da sessão, Lloyd Barry, que tinha a responsabilidade de<br />

verificar que cada número da revista A Sentinela fosse composto e<br />

pronto para publicação, expressou forte preocupação com relação ao<br />

fato de eu não ter colocado minha assinatura numa quantidade<br />

considerável (ele deu a quantidade) de artigos de A Sentinela que<br />

haviam circulado na Comissão de Redação. (Cada artigo a ser<br />

publicado circulava primeiro entre os cinco membros da comissão e a<br />

assinatura deles na margem superior indicava aprovação.) Embora não<br />

compreendesse sua razão para levantar o assunto numa sessão plenária<br />

do Corpo, em vez de falar primeiro comigo em particular ou numa<br />

reunião da Comissão de Redação, reconheci que o que ele dizia era<br />

verdade. (Fiquei realmente surpreso ao ouvir a quantidade exata dos<br />

artigos que eu não tinha assinado, já que eu mesmo não fizera<br />

nenhuma contagem deles; ele fizera isso.)<br />

Expliquei que não havia posto minha assinatura nesses casos<br />

simplesmente porque não pudera fazê-lo conscienciosamente. Ao<br />

mesmo tempo, não tinha feito nenhum tipo de esforço para impedir<br />

especificamente a publicação destes artigos (alguns dos quais eram<br />

artigos que tinham sido escritos pelo presidente sobre a profecia de<br />

Jeremias e que davam muita ênfase ao ‘papel profético’ da organização<br />

e a certas datas, tais como 1914 e 1919), nem feito qualquer esforço<br />

para criar caso em torno do assunto. A ausência de minha assinatura<br />

representava abstenção, e não oposição. Declarei perante o plenário do<br />

Corpo que, se isto fosse visto como problema, ou seja, se ter alguém de<br />

refrear-se de assinar por motivos de consciência fosse visto como<br />

indesejável, havia então uma solução simples. Eles poderiam designar<br />

alguma outra pessoa para servir na Comissão de Redação, alguém que<br />

não sentisse tais restrições de consciência quanto a aprovar as matérias.<br />

14 Os outros membros da comissão na época eram Ted Jaracz (o coordenador),<br />

Milton Henschel, Albert Schroeder, William Jackson e Martin Poetzinger.

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