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CRISE DE CONSCIÊNCIA - PORTUGUÊS

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<strong>CRISE</strong> <strong>DE</strong> <strong>CONSCIÊNCIA</strong><br />

Ninguém tinha me falado nada sobre uma reunião sugerida para<br />

quinta-feira. Mas o aviso acima era minha notificação oficial da<br />

reunião de 28 de dezembro, segunda-feira.<br />

Durante os dois dias seguintes, após eu ter enviado as cartas à casa<br />

do ancião Theotis French, fiquei sabendo que ele estava procurando<br />

obter informações para apoiar uma acusação nova e totalmente<br />

diferente. Mark Gregerson, outro irmão de Peter, informou a Peter que<br />

Theotis French tinha feito uma ligação interurbana para sua casa na<br />

Flórida. O ancião French falou com a esposa de Mark e perguntou se<br />

ela conseguia lembrar-se de eu ter feito alguma vez qualquer<br />

comentário contra a organização. Ela lhe disse que jamais tinha me<br />

ouvido fazer comentários contra ninguém, inclusive a organização. Por<br />

que ele queria saber? Ele respondeu que estava ‘simplesmente<br />

buscando informações.’ Não pediu para falar com o marido dela.<br />

Isto, também, trouxe recordações da situação de pesadelo que passei<br />

um ano e meio antes e da conduta da Comissão do Presidente do Corpo<br />

Governante nessa época.<br />

Tinham-se passado aproximadamente sete semanas desde que<br />

escrevera pela primeira vez ao Corpo Governante pedindo-lhes que se<br />

manifestassem com relação à matéria na revista A Sentinela de 15 de<br />

setembro de 1981 [em português, 15/12], informando-lhes por que isso<br />

era de séria importância para mim. Por volta dessa data, eu havia<br />

escrito já por mais duas vezes, pedindo-lhes que fizessem alguma<br />

declaração. Não acharam apropriado responder ou mesmo acusar o<br />

recebimento de nenhuma destas cartas. Seria algo assim tão incrível<br />

que a liderança de uma organização mundial que afirmava ser o<br />

exemplo eminente de apego aos princípios cristãos, com seus milhões<br />

de membros, pudesse comportar-se de tal maneira? Não, não seria<br />

assim tão surpreendente para uma pessoa que já estivesse familiarizada<br />

com a atitude prevalecente em sua liderança. Eu fui pessoalmente<br />

testemunha de semelhante descaso de cartas quando o Corpo<br />

Governante achava que não era de seu interesse dar uma resposta. Eles<br />

claramente se sentiam assim no meu caso.<br />

Desde o início, eu não tivera qualquer dúvida quanto ao objetivo<br />

final de tudo isso que estava sendo feito. Sentia-me completamente<br />

doente em virtude da condução geral do assunto, o qual posso apenas<br />

descrever como uma abordagem de mentalidade estreita cuja clara<br />

determinação era apenas a de descobrir alguma coisa, não importa

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