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CRISE DE CONSCIÊNCIA - PORTUGUÊS

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<strong>CRISE</strong> <strong>DE</strong> <strong>CONSCIÊNCIA</strong><br />

Conforme considerado num capítulo anterior, a pesquisa que eu tive<br />

de fazer com relação ao livro Ajuda ao Entendimento da Bíblia<br />

convenceu-me de que a data de 607 A.E.C. da Sociedade para a<br />

destruição de Jerusalém por Babilônia era contrária a toda evidência<br />

histórica conhecida. Ainda assim, continuei a depositar confiança<br />

nessa data apesar da evidência, achando que tinha apoio bíblico. Sem<br />

607 A.E.C., a data crucial de 1914 seria posta em dúvida. Adotei o<br />

ponto de vista de que a evidência histórica era provavelmente<br />

defeituosa e argumentei nesse sentido no livro Ajuda.<br />

Aí, em 1977, uma Testemunha de Jeová da Suécia, chamada Carl<br />

Olof Jonsson, enviou à sede em Brooklyn uma quantidade substancial<br />

de pesquisa que fizera sobre cronologia relacionada com a Bíblia e<br />

sobre especulação cronológica. Jonsson era ancião e estivera<br />

ativamente associado com as Testemunhas de Jeová por uns vinte<br />

anos.<br />

Tendo eu mesmo experiência com pesquisa sobre cronologia, fiquei<br />

impressionado com a profundidade com que ele havia examinado a<br />

matéria, bem como pela inteireza e veracidade de sua apresentação.<br />

Basicamente, ele procurou chamar a atenção do Corpo Governante<br />

para a fragilidade nos cálculos cronológicos da Sociedade que levam à<br />

data de 1914 como o ponto final dos “tempos dos gentios”,<br />

mencionados por Jesus em Lucas, capítulo 21, versículo 24 (chamados<br />

de “os tempos designados das nações” na Tradução do Novo Mundo).<br />

Explicado de forma resumida, chega-se à data de 1914 pelo<br />

seguinte processo:<br />

No quarto capítulo da profecia de Daniel, ocorre a expressão “sete<br />

tempos”, aplicada aí ao rei babilônico Nabucodonosor enquanto<br />

descreve um período de sete anos de loucura pelo qual o rei passaria. 2<br />

A Sociedade ensina que esses “sete tempos” profetizam algo maior, a<br />

saber, o período de tempo que se estende desde a destruição de<br />

Jerusalém (fixada pela Sociedade como 607 A.E.C.) até o fim dos<br />

“tempos dos gentios”, explicados como significando o período durante<br />

o qual as nações gentias exercem domínio “ininterrupto” sobre a terra.<br />

Os “sete tempos” são interpretados como significando sete anos,<br />

com cada ano se constituindo de 360 dias. Sete multiplicado por 360<br />

dá 2.520 dias. Entretanto, faz-se referência a outras profecias que usam<br />

2 Daniel 4:17, 23-33.

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