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CRISE DE CONSCIÊNCIA - PORTUGUÊS

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<strong>CRISE</strong> <strong>DE</strong> <strong>CONSCIÊNCIA</strong><br />

depois proveram a oportunidade de provar os que haviam respondido à<br />

chamada do reino quanto a se eram egoístas ou altruístas. Em 1916,<br />

morreu o presidente da Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e<br />

Tratados. Encontrou-se um papel escrito e assinado por ele, e que foi<br />

chamado de sua “última vontade e testamento”, mas que não era de<br />

fato um testamento. Pareceu então que o irmão Russell, alguns anos<br />

antes de sua morte, tinha chegado à conclusão de que não podia fazer<br />

tal testamento. A obra da organização de Deus não está sujeita ao<br />

controle do homem ou ao controle da vontade de qualquer criatura.<br />

Portanto, não era possível dar continuidade à obra da Sociedade para a<br />

glória e a honra do Senhor conforme estava delineado nesse<br />

documento escrito, chamado ‘testamento’.<br />

Apenas oito anos antes, A Sentinela, o “canal do Senhor”, havia<br />

insistido que Russell “fez a obra do Senhor de acordo com o modo do<br />

Senhor” e, por este motivo, “qualquer outro modo de fazê-la é<br />

contrário ao modo do Senhor”. Agora, oito anos mais tarde, qualquer<br />

um que se opusesse a que Rutherford deixasse de lado as instruções<br />

dadas por aquele a favor de quem A Sentinela tinha argumentado tão<br />

rigidamente como o “servo fiel e prudente”, era retratado como<br />

movido por má vontade e malícia, como obreiro da iniqüidade:<br />

No entanto, esta classe dos jogados fora ou rejeitados realmente<br />

choram e gemem, rangem seus dentes contra seus irmãos porque,<br />

dizem eles, ‘a vontade do irmão Russell está sendo ignorada e A<br />

Sentinela não está sendo publicada como ele instruiu’; e erguem suas<br />

mãos em horror piedoso e derramam lágrimas de crocodilo porque a<br />

organização do Senhor na terra não está sendo usada de acordo com a<br />

vontade de um homem. Em outras palavras, usam estas pretensões<br />

como pretexto para pranto, lamento e pesar. Eles se lamentam, se<br />

queixam e choram porque não têm o encargo da Sociedade. Rangem<br />

seus dentes contra os que estão empenhados na obra do Senhor e dão<br />

expressão a toda forma de má vontade, malícia e declarações<br />

mentirosas contra aqueles que outrora eles alegavam ser seus irmãos.<br />

Judas menciona a mesma classe e suas palavras estabelecem<br />

definitivamente o tempo em que este lamento e pranto haveriam de<br />

começar, a saber, por ocasião da vinda do Senhor Jesus ao templo de<br />

Jeová para julgamento. Diz ele: “Estes são resmungadores, queixosos,<br />

comportando-se segundo as suas próprias paixões [desejos egoístas]; e<br />

suas bocas proferem palavras bombásticas [apresentando-se como os<br />

favorecidos de Deus], tendo pessoas de homens em admiração por

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