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CRISE DE CONSCIÊNCIA - PORTUGUÊS

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Conseqüências<br />

tratava-se, na verdade, de tecnicismo. 4 Não obstante, já que Peter não<br />

tinha concordado com a organização, o assunto ganhou importância.<br />

Depois de uma longa discussão, o superintendente de circuito se viu<br />

finalmente obrigado a reconhecer que o ponto em questão podia de<br />

fato estar errado. (O fato é que a Sociedade Torre de Vigia reconheceu<br />

o erro em uma carta datada de 11 de maio de 1981, enviada em<br />

resposta a uma dúvida. A carta declarou que “o ponto três do quadro<br />

que aparece ao pé da página 15 foi apagado quando se traduziu este<br />

artigo para publicar em edições de A Sentinela em língua estrangeira”<br />

[Esta declaração, porém, não era verdade]). 5<br />

Peter disse posteriormente: “Eu estava decidido a não deixar<br />

desenvolver-se uma situação de ‘confrontação’ e fiz tudo que pude<br />

para manter a conversa num tom calmo e razoável.” Quando o<br />

superintendente de circuito e o ancião local foram embora, Peter achou<br />

que o assunto tinha terminado numa base amigável e estava contente<br />

de ter ocorrido assim. Mas não foi.<br />

Na semana seguinte, o superintendente de circuito mandou dizer<br />

que queria uma segunda reunião para discutir o assunto mais<br />

extensamente.<br />

Peter me disse que achava ter chegado o momento de tomar uma<br />

decisão. O espírito que fora gerado pelo Corpo Governante, pelo seu<br />

Departamento de Serviço e a carta de 1º de setembro de 1980, e por<br />

uma sucessão de artigos em A Sentinela foram se acumulando até o<br />

ponto em que prevalecia uma atmosfera de “caça às bruxas”. Ele<br />

achava que seria ingênuo de sua parte deixar de reconhecer a grande<br />

possibilidade de que se faziam esforços para conseguir sua<br />

desassociação. Ter ele agido como amigo em relação a mim,<br />

acreditava, era no mínimo um fator determinante. Da maneira como<br />

4 O artigo no número de A Sentinela de 15 de fevereiro de 1981 se esforçava em<br />

provar que o termo grego naós (templo ou santuário), usado em Revelação 7:15<br />

com referência à “grande multidão”, podia se aplicar aos pátios do templo. Ao<br />

fazer isso, dizia que Jesus expulsou os cambistas do naós. (Veja a página 15, o<br />

quadro na parte inferior da página.) Já que o próprio relato bíblico em João 2:14-16<br />

usa claramente outro termo (hieron), a afirmação era obviamente falsa, conforme o<br />

expressou um ancião, “um exemplo de desonestidade intelectual ou de ignorância<br />

espiritual”.<br />

5 Veja o Apêndice do folheto Onde a “Grande Multidão” Serve a Deus? , Jon<br />

Mitchell (Commentary Press, 1998; 1ª Edição em português, 2008) para verificar a<br />

documentação completa sobre este assunto.<br />

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