23.04.2013 Views

CRISE DE CONSCIÊNCIA - PORTUGUÊS

CRISE DE CONSCIÊNCIA - PORTUGUÊS

CRISE DE CONSCIÊNCIA - PORTUGUÊS

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

478<br />

<strong>CRISE</strong> <strong>DE</strong> <strong>CONSCIÊNCIA</strong><br />

assunto à baila nas reuniões do Corpo Governante em três ocasiões,<br />

durante os anos que se seguiram, cada uma das vezes expressando seu<br />

desacordo com a posição publicada pela Sociedade. A última das vezes<br />

foi na reunião do Corpo Governante de 6 de fevereiro de 1980, quando<br />

foram consideradas as cartas de três advogados Testemunhas. Estas<br />

cartas tinham vindo em resultado de uma solicitação para que se<br />

manifestassem sobre o assunto, feita numa reunião de médicos e<br />

advogados. Naquela reunião do Corpo Governante, Grant Suiter<br />

referiu-se à mudança da norma como que tendo se constituído “num<br />

ataque à organização”. Assim mesmo, muitos dos membros presentes<br />

sabiam que eram a voz e a influência de Fred Franz, então vicepresidente,<br />

os fatores que tinham levado o Corpo a aceitar a mudança,<br />

mesmo passando por cima das objeções do presidente, Nathan Knorr.<br />

E, em cada uma das três ocasiões em que o assunto foi submetido à<br />

revisão do Corpo Governante por Suiter, foi a firmeza da posição<br />

assumida por Fred Franz, agora já presidente, de que o batismo não é<br />

“ordenação”, que terminou sendo o fator decisivo. Em cada caso, a<br />

decisão do Corpo foi de não se retornar à aplicação anterior do título<br />

“ministro ordenado”, como incluindo toda Testemunha batizada.<br />

Todos os membros do Corpo Governante presentes a estas três<br />

reuniões separadas envolvidas sabem que foi assim que aconteceu.<br />

Um ano depois de minha renúncia ao Corpo Governante, o<br />

presidente Fred Franz proferiu um discurso na formatura da Escola de<br />

Gileade no qual ele restabelecia a diretriz anterior de se chamar a cada<br />

homem, mulher ou criança batizados entre as Testemunhas, não<br />

simplesmente de “ministro” ou “servo” de Deus, mas de “ministro<br />

ordenado”. Ele agora argumentava que todas essas pessoas tinham<br />

tanto direito a esta denominação quanto os clérigos da cristandade.<br />

E, alguém poderia com toda propriedade, dizer que eles têm o<br />

mesmo direito a usar o termo “bispo” em lugar de “superintendente”,<br />

já que aquele termo é simplesmente uma forma adaptada ao vernáculo<br />

da palavra grega para “superintendente” (episkopos), e “diácono” que é<br />

simplesmente também uma forma adaptada da palavra grega<br />

(diakonos) para “servo” ou “ministro”.<br />

O fato simples é que em nenhuma das reuniões do Corpo, nenhum<br />

daqueles que argumentaram a favor de que todos os homens, mulheres<br />

e crianças batizadas como Testemunhas fossem chamadas de<br />

“ministros ordenados”, expressaram alguma vez preocupação quanto a

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!