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CRISE DE CONSCIÊNCIA - PORTUGUÊS

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<strong>CRISE</strong> <strong>DE</strong> <strong>CONSCIÊNCIA</strong><br />

Creio que minhas razões para tal pedido são substanciais. Vou detalhá-las<br />

para proveito de vocês e do Departamento de Serviço, como também para<br />

deixar registro delas.<br />

Eu estava servindo na Comissão de Serviço do Corpo Governante na<br />

época em que Gadsden passou por um período conturbado para muitas<br />

famílias, em que se envolveram um grande número de jovens da região.<br />

Através do Departamento de Serviço fiquei sabendo da má condução dos<br />

assuntos pela comissão local, sendo necessário o envio de uma comissão<br />

especial para endireitar as coisas. O assunto está bastante recente na minha<br />

mente para garantir-lhes que eu não poderia sentir-me confiante de receber<br />

uma audiência competente, se a comissão de apelação incluísse alguém que<br />

teve um papel tão destacado como o irmão Anderson, na comissão<br />

responsável por erros tão sérios. Estou a par adicionalmente, por meio de<br />

informação obtida do Departamento de Serviço, naquela época e por<br />

conhecimento pessoal desde então, que Peter Gregerson esteve ativamente<br />

empenhado em conseguir que fosse revisada a atuação da comissão, e deu<br />

assim contribuição substancial para que se trouxesse uma comissão de fora,<br />

designada pela Sociedade. Ao examinar-se o quadro completo, a escolha do<br />

irmão Anderson para servir no meu caso, no qual meu relacionamento com<br />

Peter Gregerson é o ponto central, é uma escolha que não traz grande<br />

esperança de um bom julgamento, de imparcialidade e de objetividade.<br />

Mesmo que se possa esperar que o irmão Anderson tenha tirado proveito da<br />

correção dada pela comissão revisora, a atitude atual da comissão de apelação<br />

proposta e a precipitação para ‘apressar-se a julgar’, a irregularidade de seus<br />

métodos, apenas reforça a lembrança da má condução de assuntos no passado.<br />

Creio que podem compreender porque tenho direito de objetar a esta seleção e<br />

a considerá-la totalmente inaceitável.<br />

Quanto à escolha de Earl Parnell, as razões que levaram a ela são<br />

realmente difíceis de perscrutar. Permitam-me, mais uma vez, dizer que meu<br />

relacionamento com Peter Gregerson é o foco em torno do qual gira toda essa<br />

questão, em torno do qual se baseia o depoimento adverso das testemunhas, e<br />

pelo qual a primeira comissão decidiu que eu deveria ser desassociado. Como<br />

pode haver, então, alguma justificativa racional na escolha de Parnell para<br />

servir na comissão de apelação do meu caso? Como vocês bem sabem, e<br />

como sabe o superintendente de circuito, ele é o pai de Dana Parnell, de quem<br />

recentemente se divorciou Vicki Gregerson, filha de Peter Gregerson. Sem<br />

entrar em detalhes, é suficiente dizer que já por algum tempo vêm-se<br />

desenrolando relações tensas entre as duas famílias, especialmente entre os<br />

dois pais. O superintendente de circuito certamente estava a par dos fortes<br />

sentimentos existentes neste respeito já que Dana foi mencionado na conversa<br />

que ele manteve com Peter durante sua visita anterior a Gadsden. Pareceria<br />

lógico a qualquer pessoa de compreensão mediana, que a escolha do pai de<br />

Dana para servir num caso em que Peter Gregerson está implicado, é ir contra<br />

todo o ideal de um julgamento justo, de imparcialidade e do simples bom<br />

senso. Que possível raciocínio ou motivação poderia levar a tais escolhas?

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