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CRISE DE CONSCIÊNCIA - PORTUGUÊS

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Apêndice<br />

A matéria que redigi deu ênfase primária ao caráter de humildade<br />

que circunda as palavras para “ministro” nas línguas originais da<br />

Bíblia. Esta foi minha principal preocupação. Eu sabia também que a<br />

própria expressão “ministro” era um termo restrito a apenas um<br />

punhado de idiomas (inglês, francês, italiano, espanhol e português) e<br />

que em nossas publicações, quando traduzidas para outras línguas, tais<br />

como o alemão, a palavra era com freqüência vertida pelo termo<br />

correspondente a “clérigo”. Um grande número de traduções modernas<br />

da Bíblia verteu os termos das línguas originais pela palavra “servo”.<br />

A matéria que redigi declarava que nesse sentido todo cristão é<br />

“ministro”. (Veja A Sentinela de 1º de março de 1976, página 153,<br />

parágrafo 18).<br />

Eu não poderia, contudo, ter me limitado a estes aspectos. Numa<br />

carta de três páginas, com data de 11 de setembro de 1974, o<br />

presidente Knorr entrou em grandes detalhes com respeito aos pontos<br />

que ele achava que deveriam ser abrangidos, particularmente quanto à<br />

aplicação específica do termo às várias categorias de Testemunhas, tais<br />

como anciãos, servos ministeriais, pioneiros, membros da família de<br />

Betel, e assim por diante. Ele enfatizou que o que viesse a ser escrito<br />

teria de se ajustar a isto. Milton Henschel escreveu sobre alguns pontos<br />

similares (em carta de 18 de setembro de 1974). Estas cartas<br />

resultaram na matéria encontrada nos últimos parágrafos do artigo final<br />

que escrevi, no qual se davam sugestões sobre como alguém poderia<br />

responder se fosse interrogado por autoridades governamentais, quanto<br />

a se era ou não um “ministro ordenado”.<br />

A matéria foi submetida à apreciação do Corpo Governante, que a<br />

discutiu e debateu minuciosamente. Uma vez mais, o respeito e a<br />

influência do vice-presidente resultaram na aprovação final da matéria<br />

para ser publicada. O voto foi unânime como tinha de ser na época em<br />

que o arranjo da maioria de dois terços ainda não estava em vigor.<br />

Toda esta informação é apresentada porque os fatos a respeito deste<br />

assunto foram, a partir da primavera de 1980, flagrantemente<br />

distorcidos, tanto pelos membros do Corpo Governante como por<br />

outros. Conforme já disse, tenho um arquivo completo, contendo cartas<br />

assinadas, atestando a veracidade do que se afirma acima.<br />

Acho que Grant Suiter levou o assunto de modo muito pessoal,<br />

embora meu questionamento se referisse a uma norma da organização,<br />

e não fosse uma crítica a qualquer coisa de iniciativa dele. Ele trouxe o<br />

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