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CRISE DE CONSCIÊNCIA - PORTUGUÊS

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<strong>CRISE</strong> <strong>DE</strong> <strong>CONSCIÊNCIA</strong><br />

achava que algumas das decisões adotadas, particularmente nos anos<br />

anteriores, tinham sido decisões boas, decisões compassivas), mas não<br />

achava que isto fosse de modo algum automático; era sempre algo<br />

condicional, dependente de certos fatores. Assim, a minha resposta<br />

incluiu a declaração de que eu acreditava que tal orientação era sempre<br />

determinada pela mesma proporção em que se aderia à Palavra de<br />

Deus; que, nessa proporção, Deus dava sua orientação ou a retirava.<br />

(Penso que isso se aplica ao caso de qualquer indivíduo ou grupo de<br />

pessoas, não importa quem seja.)<br />

As minhas respostas a todas as perguntas foram expressas desta<br />

maneira. Se algum dos acusados tivesse falado sobre estes assuntos da<br />

maneira dogmática e absolutista em que a Comissão do Presidente os<br />

apresentara, sentia então o desejo de fazer qualquer coisa possível para<br />

restaurar certa medida de razoabilidade e moderação, para conciliar em<br />

vez de exacerbar. Portanto, curvei-me até onde me foi possível.<br />

As outras perguntas feitas a mim foram relativamente poucas.<br />

Lyman Swingle perguntou qual era a minha opinião quanto aos livros<br />

de comentários bíblicos, pelo que deduzi que isto já havia sido tema de<br />

discussão entre os do Corpo. Respondi que tinha começado a usá-los<br />

mais extensamente em resultado das recomendações de meu tio<br />

durante o projeto do livro Ajuda ao Entendimento da Bíblia e que, se a<br />

opinião era que não se devia usá-los, havia então seções inteiras na<br />

biblioteca de Betel que precisariam ser esvaziadas, já que havia dúzias<br />

e dúzias de coleções de comentários lá.<br />

Martin Poetzinger, que tinha passado vários anos em campos de<br />

concentração durante o regime nazista, expressou insatisfação com<br />

minhas respostas à série de oito perguntas doutrinais. Como podia ser,<br />

perguntou ele, que eu me sentisse da maneira como me expressei se<br />

estas outras pessoas estavam fazendo declarações tão veementes?<br />

(Assim como os outros, ele nunca tinha falado pessoalmente com<br />

nenhuma delas.) 33 Respondi que não podia ser responsável pela<br />

maneira como os outros pudessem ter expressado as coisas, e dirigi a<br />

atenção dele para Romanos 3:8 e para 2 Pedro 3:15, 16, como<br />

exemplos de como até as declarações do apóstolo Paulo foram<br />

expressas ou entendidas erroneamente por alguns. Embora não o tenha<br />

33 Lloyd Barry também manifestou insatisfação similar, ao dizer que eu tinha<br />

“procurado confundi-los” com relação a cada um dos oito pontos esboçados pela<br />

Comissão do Presidente como prova de “apostasia”.

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