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CRISE DE CONSCIÊNCIA - PORTUGUÊS

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O Corpo Governante<br />

Sempre que outros lhe perguntavam: “Quem é o servo fiel e<br />

prudente?” — O irmão Russell costumava responder: “Alguns dizem<br />

que sou eu; enquanto outros dizem que é a Sociedade.”<br />

O artigo prossegue então dizendo:<br />

Ambas as declarações são verdadeiras; pois o irmão Russell era, de<br />

fato, a Sociedade no sentido mais absoluto, pelo seguinte, por ele<br />

determinar as diretrizes e o rumo da Sociedade sem prestar contas a<br />

nenhuma outra pessoa na terra. Algumas vezes ele buscava conselho<br />

de outras pessoas ligadas à Sociedade, ouvia suas sugestões e, em<br />

seguida, agia de acordo com seu próprio julgamento, crendo que o<br />

Senhor queria que ele assim o fizesse.<br />

Em resposta à pergunta de alguns leitores de A Sentinela, C. T.<br />

Russell escreveu em 1906:<br />

Não, as verdades que apresento, como porta-voz de Deus não foram<br />

reveladas em visões ou sonhos, tampouco pela voz audível de Deus,<br />

nem todas elas de uma só vez, mas gradativamente; especialmente<br />

desde 1870 e, particularmente, desde 1880. Tampouco é este claro<br />

desvendamento da verdade devido a qualquer habilidade ou grande<br />

percepção humana, mas por causa do simples fato de que chegou o<br />

tempo devido de Deus; e, se eu não falasse e não se pudesse achar<br />

outro instrumento, as próprias pedras clamariam. 18<br />

Crendo ser ele mesmo o “porta-voz de Deus” e seu instrumento<br />

para desvendamento da verdade, compreende-se a razão pela qual ele<br />

não via necessidade alguma de um corpo governante. No ano seguinte<br />

a esta declaração, Russell preparou sua “Última Vontade e<br />

Testamento”, que apareceu na revista A Sentinela de 1º de dezembro<br />

de 1916, depois de sua morte naquele ano. Visto que nada ilustra de<br />

maneira mais clara o poder absoluto exercido por Charles Russell<br />

sobre a revista A Sentinela, o texto completo deste testamento é<br />

apresentado no Apêndice. Podemos observar aqui o que declara o<br />

segundo parágrafo deste Testamento conforme publicado:<br />

18 A Sentinela,de 15 de julho de 1906, página 229, veja também Testemunhas de<br />

Jeová — Proclamadores do Reino de Deus, página 143, parágrafo 2.<br />

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