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CRISE DE CONSCIÊNCIA - PORTUGUÊS

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<strong>CRISE</strong> <strong>DE</strong> <strong>CONSCIÊNCIA</strong><br />

Confiava-se firmemente em “paralelismos” como evidência da<br />

origem divina do sistema de data proposto, aplicando-se períodos<br />

paralelos de 1.845 e de 2.520 anos a um considerável número de datas<br />

e eventos da história. A respeito deste sistema de utilização de<br />

paralelismos, dizia o artigo neste mesmo número de A Sentinela:<br />

Paralelismos desta natureza são prova da origem divina da<br />

cronologia da verdade atual, visto indicar presciência. No caso citado,<br />

a divisão de Israel e a da cristandade, separadas por 2.520 anos,<br />

constituem evidência de que quando se permitiu a primeira, previu-se a<br />

segunda. Isto é verdadeiro por causa da relação entre os dois eventos,<br />

tanto com respeito ao tempo como à natureza.<br />

Quando se descobre que existe uma série ou sistema de datas<br />

paralelas composta de pares de datas, separadas por 2.520 anos, a<br />

presciência se torna óbvia. Seria absurdo alegar que a relação<br />

constatada não tenha sido o resultado do arranjo divino. Somente Deus<br />

tem tal presciência, e isto prova que ele controla os tempos e os<br />

eventos de tal maneira que estes deveriam estar entrelaçados em um<br />

todo belo e harmonioso, sublime demais para ser resultado do acaso ou<br />

da invenção humana.<br />

Apesar de descrito tão obviamente como produto da presciência<br />

divina que negar sua confiabilidade e importância seria “absurdo”, o<br />

inteiro sistema de utilização de paralelismos tem sido descartado desde<br />

esse tempo pela organização.<br />

Toda esta matéria, que martelava persistentemente contra qualquer<br />

tendência de questionar as profecias relativas ao tempo que<br />

constituíam uma parte tão vital da estrutura doutrinal da organização,<br />

parecia estar preparando os leitores de A Sentinela para um evento<br />

vindouro. Visava aparentemente desenvolver certo espírito e atitude<br />

antes da realização do congresso naquele ano em Cedar Point, Ohio.<br />

Mencionado freqüentemente como um marco importante na história da<br />

organização, esse congresso de 1922 teve como seu discurso principal<br />

uma explicação que se edificava sobre o alicerce já estabelecido pelos<br />

artigos anteriores de A Sentinela. Atualmente, a organização cita um<br />

pequeno trecho desse discurso em apoio de 1914. Ignora o fato de que<br />

1799 e 1874 figuravam com igual intensidade no argumento<br />

apresentado e na conclusão a que a assistência foi estimulada a chegar,<br />

conforme observado nas seguintes partes publicadas em A Sentinela de<br />

1º de novembro de 1922:

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