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CRISE DE CONSCIÊNCIA - PORTUGUÊS

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1914 e “Esta Geração”<br />

seria o ponto no qual os eventos começam a criar “uma impressão<br />

duradoura na memória da pessoa”. O artigo dizia que, se isso era<br />

verdade, “então há atualmente mais de 13 milhões de estadunidenses<br />

que têm uma lembrança da Primeira Guerra Mundial”.<br />

‘Lembrança’ também dá margem a uma idade mais tenra do que a<br />

que permite entender, sugerida como se verificando entre “jovens de<br />

quinze anos de idade” na Despertai! de 1969 acima citada. (Na<br />

realidade, a 1ª Guerra Mundial continuou até 1918, com a participação<br />

americana começando somente em 1917. Assim, a sugerida idade de<br />

dez anos dada na citada revista noticiosa não se aplica necessariamente<br />

a 1914.)<br />

Ainda que os diferentes sistemas de medida possibilitassem ganhar<br />

um ano a mais ou a menos aqui e ali, permanecia o fato de que a<br />

geração do período de 1914 estava encolhendo com grande rapidez,<br />

uma vez que a taxa de mortalidade é sempre maior entre os de idade<br />

mais avançada. O Corpo Governante estava consciente disto, já que o<br />

assunto veio à discussão várias vezes.<br />

Levantou-se a questão durante a sessão do Corpo de 7 de junho de<br />

1978. Fatores anteriores levaram a tal. Albert Schroeder, membro do<br />

Corpo Governante, tinha distribuído entre os membros a cópia de um<br />

relatório demográfico dos Estados Unidos. Os dados indicavam que<br />

menos de um por cento da população que estava na adolescência em<br />

1914 ainda estava viva em 1978. Porém, o fator que recebeu mais<br />

atenção tinha a ver com as declarações feitas por Schroeder por<br />

ocasião de sua visita a certos países da Europa.<br />

Afluíam relatórios a Brooklyn no sentido de que ele estava<br />

sugerindo a outras pessoas que a expressão “esta geração” conforme<br />

usada por Jesus em Mateus, capítulo 24, versículo 34, se aplicava à<br />

geração dos “ungidos”, e que, enquanto qualquer um destes estivesse<br />

ainda vivo, tal “geração” não teria passado. Isto era evidentemente<br />

contrário ao ensino da organização e algo não autorizado pelo Corpo<br />

Governante.<br />

Quando o assunto foi suscitado, depois da volta de Schroeder, a<br />

interpretação sugerida por ele foi rejeitada e votou-se para que fosse<br />

publicada uma “Pergunta dos Leitores” num dos números seguintes de<br />

A Sentinela reafirmando o ensino padrão com respeito a “esta<br />

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