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CRISE DE CONSCIÊNCIA - PORTUGUÊS

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<strong>CRISE</strong> <strong>DE</strong> <strong>CONSCIÊNCIA</strong><br />

programa de trabalho de oito horas e quarenta minutos por dia e quatro<br />

horas aos sábados de manhã, combinado à assistência às reuniões três<br />

vezes por semana, mais a atividade semanal de “testemunho”, parecia,<br />

para muitos, tornar suas vidas muito comprimidas, rotineiras e<br />

cansativas. Porém, sabiam que diminuir o passo em qualquer destas<br />

modalidades os colocaria na classe dos “M.A.” e resultaria em serem<br />

convocados para uma reunião destinada a corrigir sua atitude.<br />

As cartas dos dois anciãos de Betel tocaram nestes aspectos, mas<br />

sem entrar em detalhes. O presidente parecia mais uma vez achar,<br />

infelizmente, que isto constituía uma crítica à sua administração. Ele se<br />

manifestou ao Corpo Governante como querendo que fosse realizada<br />

uma audiência sobre o assunto e, em 2 de abril de 1975, fez-se isto.<br />

Vários anciãos de Betel falaram e muitos dos pontos específicos<br />

mencionados anteriormente foram então ventilados. Os que falavam<br />

não apontavam pessoas e nem faziam reivindicações, mas enfatizavam<br />

a necessidade de mais consideração pelo indivíduo, comunicação<br />

fraternal e do benefício de permitir que os intimamente ligados aos<br />

problemas partilhassem das decisões e soluções. Conforme expresso<br />

pelo superintendente assistente do Lar de Betel, “parecemos mais<br />

preocupados com produção do que com pessoas”. O médico do<br />

pessoal, Dr. Dixon, relatou que recebia freqüentemente visitas de<br />

casais angustiados devido à incapacidade das esposas em lidar com as<br />

pressões e em acompanhar os horários rigorosos, tendo muitas das<br />

mulheres irrompido em pranto ao conversarem com ele.<br />

Uma semana depois, 9 de abril, declarava a “Ata” oficial do Corpo<br />

Governante:<br />

Fizeram-se comentários sobre a relação entre o Corpo Governante,<br />

as corporações e o que fora publicado em A Sentinela de 1 º de junho de<br />

1972. Ficou combinado que uma comissão composta de cinco pessoas,<br />

L. K. Greenlees, A. D. Schroeder, R. V. Franz, D. Sydlik e J. C. Booth,<br />

investigasse os problemas concernentes a este assunto, as obrigações<br />

dos diretores das corporações e os problemas relacionados, e tomasse<br />

em consideração a opinião de N. H. Knorr, F. W. Franz e G. Suiter,<br />

que são diretores das duas sociedades, e então trouxesse as<br />

recomendações. A idéia geral é fortalecer a unidade da organização.<br />

Numa reunião três semanas depois, 30 de abril, o presidente Knorr<br />

nos surpreendeu com a apresentação de uma moção de que, daí em

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