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CRISE DE CONSCIÊNCIA - PORTUGUÊS

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<strong>CRISE</strong> <strong>DE</strong> <strong>CONSCIÊNCIA</strong><br />

2.520 anos. Curiosamente, o fato de que os 2.520 anos a contar de 606<br />

A.E.C. levavam na realidade a 1915 E.C., e não a 1914 E.C., não foi<br />

reconhecido ou considerado por mais de 60 anos.<br />

Então, discretamente, o ponto inicial retrocedeu em um ano para<br />

607 A.E.C., permitindo a manutenção do ano 1914 E.C. como o ponto<br />

final dos 2.520 anos. Nenhuma evidência histórica foi apresentada para<br />

indicar que a destruição de Jerusalém tivesse ocorrido um ano mais<br />

cedo do que o acreditado. O desejo da organização em manter 1914<br />

como uma data marcada e apontada por eles durante tantos anos (algo<br />

que eles não haviam feito com 1915) ditou a antecipação da destruição<br />

de Jerusalém em um ano, uma coisa simples de se fazer — no papel.<br />

Em meados dos anos 40, tinha sido decidido que a cronologia usada<br />

durante as presidências de Russell e Rutherford estava errada em 100<br />

anos com relação à contagem do tempo até a criação de Adão. Em<br />

1966, a organização disse que, em vez de ocorrer em 1874 conforme<br />

ensinado anteriormente, o fim de seis mil anos de história humana<br />

chegaria em 1975.<br />

Isto foi publicado no verão de 1966 no livro escrito por Fred Franz,<br />

intitulado Vida Eterna — na Liberdade dos Filhos de Deus. No seu<br />

primeiro capítulo, o livro lançava mão do arranjo do Jubileu, o qual<br />

havia também figurado com destaque nas predições relacionadas com<br />

1925, e argumentava (como também se fizera lá naquela época) em<br />

favor da crença em seis “dias” de mil anos cada um, durante o qual a<br />

humanidade deveria passar pela imperfeição, a ser seguido por um<br />

sétimo “dia” de mil anos em que se restabeleceria a perfeição num<br />

grandioso jubileu de libertação da escravidão ao pecado, à doença e à<br />

morte. Dizia o livro nas páginas 27 a 29:<br />

41 Desde o tempo de Ussher, fizeram-se estudos intensivos da<br />

cronologia bíblica. Neste século vinte, realizou-se um estudo<br />

independente que não acompanha cegamente certos cálculos<br />

cronológicos tradicionais da cristandade, e a tabela de tempo<br />

publicada, resultante deste estudo independente, fornece a data da<br />

criação do homem como sendo 4026 A.E.C. Segundo esta cronologia<br />

bíblica fidedigna, os seis mil anos desde a criação do homem<br />

terminarão em 1975 e o sétimo período de mil anos da história humana<br />

começará no outono (segundo o hemisfério setentrional) do ano de<br />

1975 E.C.

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