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CRISE DE CONSCIÊNCIA - PORTUGUÊS

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O Corpo Governante<br />

Muitas cartas foram expedidas em resposta pela Sociedade. Com<br />

freqüência, esforçavam-se em prover algum esclarecimento limitado<br />

(expressando sem dizer diretamente) quanto a quais preliminares<br />

sexuais estavam dentro dos limites das ações condenadas, enquanto<br />

outras estavam, em razão disso, liberadas.<br />

Um memorando de um membro do Departamento de Serviço da<br />

Sociedade, de 14 de junho de 1976, considerava uma conversa<br />

telefônica com um instrutor de seminários (cursos realizados para<br />

anciãos). O memorando relata que o instrutor havia telefonado sobre<br />

um ancião presente ao seminário que confessou certas práticas sexuais<br />

desaprovadas em seu casamento. Diz o memorando:<br />

O irmão [dando aqui o nome do instrutor] considerou detidamente o<br />

assunto com ele para determinar se era copulação oral o que estava<br />

envolvido... [O instrutor] lhe tinha dito que, em vista das<br />

circunstâncias, deveria ir até outros membros da comissão, e aconteceu<br />

de os outros membros da comissão estarem no curso, de modo que ele<br />

foi e conversou com eles. Agora [o instrutor] estava sem saber o que<br />

mais deveria ser feito... Sugeriu-se a [ele] que escrevesse um relatório<br />

completo à Sociedade sobre isto de modo que, quando tivesse qualquer<br />

caso como este aparecendo no futuro, ele já teria orientação quanto a<br />

como cuidar do assunto e não teria de telefonar.<br />

Isto ilustra até que ponto chegava o interrogatório na vida íntima e<br />

até que ponto a sede da organização supervisionava toda a situação.<br />

Carta após carta revelava que as pessoas envolvidas sentiam<br />

claramente a responsabilidade diante de Deus de relatar aos anciãos<br />

qualquer desvio da norma estabelecida pelo Corpo Governante. Um<br />

homem num estado do meio-oeste americano, que confessou ter<br />

violado a decisão do Corpo Governante no que se refere a suas<br />

relações maritais com a esposa, foi informado pelos anciãos que eles<br />

estavam escrevendo para a Sociedade sobre isto; ele também escreveu<br />

uma carta que seguiu anexa. Passaram-se oito semanas e finalmente ele<br />

escreveu outra vez a Brooklyn dizendo que a “espera, a ansiedade e a<br />

expectativa estão quase além do que posso suportar”. Disse que tinha<br />

sido removido de todas as designações na congregação, inclusive de<br />

fazer oração nas reuniões, e que, “quase a cada semana, estou<br />

perdendo alguma coisa pela qual tenho me esforçado e orado durante<br />

trinta anos”. Ele implorava por uma resposta urgente, dizendo:<br />

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