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CRISE DE CONSCIÊNCIA - PORTUGUÊS

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Momento da Decisão<br />

Mencionei nessa ocasião meus pensamentos de renunciar à Comissão<br />

de Serviço, de modo a poder gastar mais tempo em contribuir para as<br />

necessidades da Comissão de Redação. Dessa maneira, coloquei o<br />

assunto nas mãos deles e deixei claro que, fosse qual fosse a decisão<br />

que resolvessem adotar, esta seria aceitável para mim.<br />

Depois da reunião, Lyman Swingle, então coordenador tanto da<br />

Comissão como do Departamento de Redação, falou comigo no seu<br />

escritório e disse: “Você não pode fazer isso comigo. Se eles<br />

resolverem por conta deles substituí-lo na Comissão de Redação, tudo<br />

bem. Mas não se ofereça para renunciar.” Ele falou com considerável<br />

veemência. Disse-lhe que eu estava simplesmente deixando o assunto a<br />

cargo do Corpo, mas que estava cansado de controvérsia e ficaria feliz<br />

com qualquer coisa que me aliviasse de algum modo a tensão que<br />

sentia. Ele tornou a insistir comigo.<br />

O Corpo não fez nenhuma mudança em minha designação.<br />

Mesmo assim, eu tinha um forte pressentimento de que alguma<br />

situação difícil estava se desenvolvendo. Mas não tinha como saber<br />

que, dentro de seis meses, eu me acharia no meio de uma tormenta de<br />

intensidade quase beirando o fanatismo, com o Corpo Governante<br />

reagindo com medidas severas àquilo que via como uma “conspiração”<br />

de sérias proporções, que ameaçava o próprio coração da organização.<br />

Considere, agora, em que consistia realmente esta “conspiração<br />

perigosa”, exatamente quão “extensas” eram suas proporções, quão<br />

grande era o crime dos envolvidos, qual era a justificativa para o<br />

estado de “mentalidade de estar sob sítio” que se desenvolveu dentro<br />

da organização e que persiste até o dia de hoje e para os eventos que<br />

levaram ao “expurgo” na primavera de 1980.<br />

Antes de partir para Paris, na primeira etapa de minha viagem à<br />

África Ocidental (16 de novembro de 1979), o presidente da Sociedade<br />

estava presidindo nesse dia a consideração do texto diário da Bíblia<br />

(sendo essa a sua semana de servir como presidente). Em seus<br />

comentários, ele declarou que alguns estavam pondo em dúvida a<br />

posição da Sociedade (apresentada recentemente em A Sentinela) de<br />

que Jesus é mediador só dos “ungidos” e não dos outros dois (agora<br />

mais de seis) milhões de Testemunhas de Jeová. 15 Disse ele sobre<br />

esses:<br />

15<br />

Veja A Sentinela de 15 de setembro de 1979, página 31; 15 de junho de 1980,<br />

páginas 21-27.<br />

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