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CRISE DE CONSCIÊNCIA - PORTUGUÊS

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Conseqüências<br />

dois cristãos sinceros, que não buscavam senão o bem das<br />

Testemunhas de Jeová. Estou convicto de que se não fosse pelo que<br />

eles viram das ações e do espírito da organização depois que saíram do<br />

Alabama, eles estariam ainda associados com as Testemunhas de<br />

Jeová. A organização não teve tempo para tratar das perguntas e das<br />

preocupações deles quando vieram às próprias portas dela. Mostrou-se,<br />

porém, disposta a enviar emissários ao outro lado do oceano, com<br />

grandes despesas, e a gastar longas horas investigando e interrogando<br />

outros, para proteger os “interesses da organização”. O Corpo<br />

Governante talvez não queira aceitar a responsabilidade pela decisão a<br />

que estes homens chegaram, podem talvez negar essa<br />

responsabilidade, mas esta sem dúvida recai sobre eles, do Corpo.<br />

Foram, mais que qualquer outra coisa, o que eles falaram, a atitude<br />

deles, e o modo de agir deles, que se constituíram em fatores para a<br />

decisão e a desilusão.<br />

A experiência destes dois homens foi, essencialmente, a de centenas<br />

de outros. Quanto mais se aproximaram de seus “pastores”, mais a<br />

aparente suavidade do veludo deu lugar à fria e implacável rigidez.<br />

Permitam-me dizer mais uma vez, a última: não creio que a frieza<br />

ou a rigidez, a atitude altiva, de superioridade, e até presunçosa que<br />

foram parte da experiência sofrida, se devam à personalidade normal<br />

da maioria dos homens envolvidos. Creio que isso se deve,<br />

definitivamente, ao ensino falso que permite a uma organização fazer<br />

alegações de autoridade exclusiva e superioridade inigualável, que são<br />

tanto imodestas como infundadas. Esse conceito merece não só ser<br />

questionado; merece ser exposto como aquilo que realmente é, uma<br />

doutrina prejudicial e que desonra a Deus. A Sentinela de 15 de<br />

outubro de 1995, pág. 30, num artigo intitulado “Cuidado com o<br />

convencimento!”, disse:<br />

Quando um cristão se dá ares de superioridade por<br />

causa das habilidades, dos privilégios ou da autoridade<br />

que recebeu de Deus, ele na realidade está roubando de<br />

Deus a glória e o crédito que só cabem a Ele. A Bíblia<br />

admoesta claramente o cristão a que “não pense mais de si<br />

mesmo do que é necessário pensar”. Exorta-nos: “Tende a<br />

mesma mentalidade para com os outros como para com<br />

vós mesmos; não atenteis para as coisas altivas, mas<br />

deixai-vos conduzir pelas coisas humildes. Não vos<br />

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