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CRISE DE CONSCIÊNCIA - PORTUGUÊS

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<strong>CRISE</strong> <strong>DE</strong> <strong>CONSCIÊNCIA</strong><br />

sublinhadas de um artigo na Despertai! de 22 de abril de 1969 (páginas<br />

13 e 14):<br />

Jesus falava obviamente sobre os que eram suficientemente<br />

idosos para testemunhar com entendimento o que aconteceu<br />

quando começaram os “últimos dias”. Afirmava Jesus que<br />

algumas dessas pessoas que viviam quando surgiu o ‘sinal dos<br />

últimos dias’ ainda estariam vivas quando Deus pusesse fim a<br />

este sistema.<br />

Até se presumirmos que os jovens de 15 anos teriam<br />

suficiente percepção mental para discernir a importância do que<br />

aconteceu em 1914, isso ainda faria com que os mais jovens<br />

‘desta geração’ tivessem quase setenta anos atualmente. Assim,<br />

a grande maioria da geração a que Jesus se referia já havia<br />

desaparecido na morte. Os restantes atingem a velhice. E,<br />

lembrem-se, Jesus disse que o fim deste mundo iníquo viria<br />

antes de tal geração desaparecer na morte. Isto, em si, nos<br />

informa que não podem ser muitos os anos antes de chegar o fim<br />

predito.<br />

Quando a revista Despertai! discutiu isto há mais de 30 anos atrás<br />

nos dias que antecederam 1975, a ênfase dada era sobre quão logo<br />

terminaria a geração de 1914, quão pouco tempo restava à extensão de<br />

vida desta geração. Para alguém entre as Testemunhas de Jeová ter<br />

sugerido em 1969 que as coisas poderiam continuar por outros vinte ou<br />

trinta anos teria sido visto como manifestando uma atitude fraca, não<br />

indicativa de uma fé forte.<br />

Quando 1975 passou, a ênfase mudou. Agora, fazia-se o esforço<br />

para mostrar que a extensão da geração de 1914 não era tão curta<br />

quanto alguém poderia pensar, que podia estender-se por um período<br />

ainda bem longo.<br />

Dessa forma, A Sentinela de 15 de janeiro de 1979 falava, não<br />

daqueles que testemunharam “com entendimento o que aconteceu” em<br />

1914, mas dos que “eram capazes de observar” os eventos que<br />

começaram naquele ano. Ser capaz de fazer uma mera observação é<br />

bastante diferente de ter entendimento. Isto podia logicamente baixar o<br />

limite da idade mínima dos que compõem “esta geração”.<br />

Dando continuidade a esta tendência, dois anos mais tarde, A<br />

Sentinela de 15 de abril de 1981 página 31, citou um artigo da revista<br />

U. S. News & World Report no qual se sugeria que dez anos de idade

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