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CRISE DE CONSCIÊNCIA - PORTUGUÊS

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<strong>CRISE</strong> <strong>DE</strong> <strong>CONSCIÊNCIA</strong><br />

Eu disse: “Bert, você sabe como são os autores; nenhum deles gosta<br />

de saber que suas matérias sofreram uma ‘cirurgia’. Mas isso também<br />

não é nenhuma novidade, tem sido sempre assim desde que existe o<br />

Departamento de Redação. O que Lyman [Swingle, o Coordenador do<br />

Departamento de Redação] acha disso?”<br />

Ele respondeu: “Oh, Lyman não está aqui agora.”<br />

“Eu sei que ele não está aí”, respondi, “ele está numa viagem de<br />

zona. Escreveu para ele?”<br />

“Não”, disse ele.<br />

Então falei: “Bert, acho isto muito estranho. Se, por exemplo,<br />

Milton Henschel [o coordenador da Comissão Editora, que<br />

supervisiona todas as operações da gráfica] estivesse ausente e outro<br />

membro da Comissão Editora estivesse também ausente, digamos<br />

Grant Suiter, e chegassem relatórios ao Corpo Governante dando conta<br />

de que a gráfica aí não estava funcionando tão eficientemente como<br />

deveria — você acha que o Corpo Governante iniciaria uma<br />

investigação em grande escala da gráfica e de seu funcionamento na<br />

ausência destes dois irmãos?” (Eu sabia que tal ação não seria sequer<br />

cogitada.)<br />

Ele balbuciou alguma coisa e disse: “Bem, o Corpo Governante nos<br />

pediu para fazer isto e estamos simplesmente fazendo um relatório<br />

para eles. Vamos apresentar nosso relatório amanhã.”<br />

A minha resposta foi: “Bem, apreciaria que você mencionasse<br />

minha opinião sobre o assunto. Acho que é um insulto para Lyman<br />

Swingle, sim, para o homem, para seus anos de serviço e para sua<br />

posição, tomar uma ação como essa sem consultá-lo, sem nem mesmo<br />

avisá-lo.”<br />

Schroeder disse que transmitiria este meu parecer. Acrescentei que,<br />

se houvesse qualquer coisa de importância verdadeiramente grande<br />

que exigisse uma discussão, eu poderia ir lá. Ele disse: “Você<br />

poderia?” Respondi: “É claro que poderia. Seria só uma questão de<br />

pegar um avião e ir aí.” Ele perguntou se eu poderia vir na quarta-feira<br />

seguinte. Respondi-lhe: “Qual será a finalidade se Lyman Swingle não<br />

vai estar aí nessa ocasião?” A conversa parou aí.<br />

O presidente do Corpo Governante das Testemunhas de Jeová teve<br />

múltiplas oportunidades de atender franca e honestamente a meus<br />

pedidos de informação por dizer: “Ray, o que achamos é que surgiu<br />

um problema muito sério e que existem até acusações de apostasia

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