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CRISE DE CONSCIÊNCIA - PORTUGUÊS

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<strong>CRISE</strong> <strong>DE</strong> <strong>CONSCIÊNCIA</strong><br />

transmitir uma impressão falsa. O mínimo que se pode dizer é que a<br />

apresentação feita deixa de manifestar qualquer grau elevado da<br />

candura que o livro professa oferecer. (O leitor pode comparar esta<br />

apresentação com a informação do capítulo 2 de “Crise de<br />

Consciência”).<br />

A descrição pelo novo livro de história (páginas 108, 109, 233-235)<br />

da grande mudança administrativa ocorrida em 1975/1976 é<br />

consideravelmente mais ilusória. Ela transmite um retrato falso quando<br />

sutilmente estabelece uma ligação entre a saúde em declínio do<br />

presidente Knorr e esta mudança radical na estrutura de autoridade na<br />

sede mundial, bem como ao descrever a mudança como se tivesse<br />

ocorrido em pacífica harmonia.<br />

Se o escritor (ou escritores) anônimo do livro de história de 1993<br />

ignorava os meses de amargo conflito interno que antecederam essa<br />

mudança, o fato é que, cada um das centenas de homens e mulheres<br />

que faziam parte do pessoal da sede de Brooklyn na época, e que<br />

ouviram as declarações zangadas feitas nas considerações matinais do<br />

texto diário, sabiam que a mudança não veio de modo pacífico. De<br />

todos estes, os membros do Corpo Governante foram os que mais de<br />

perto conheceram a intensidade da luta. Eles pessoalmente sabiam que<br />

a mudança da norma de um único homem para a norma de um corpo,<br />

foi conseguida à custa de uma intensa, e até mesmo cáustica oposição<br />

por parte tanto do presidente como do vice-presidente, e que a<br />

‘aprovação unânime’ da mudança a que o livro de história se refere foi<br />

conseguida apenas em resultado de estes dois homens, Knorr e Fred<br />

Franz se terem confrontado com uma clara derrota e finalmente cedido<br />

(de modo relutante e “sob coação”, conforme expressou o próprio vicepresidente).<br />

Qualquer candura nesta narrativa publicada é notável por<br />

sua ausência. Deixar que se publicasse este quadro de ficção de uma<br />

mudança harmoniosa não agrada aos padrões morais daqueles que<br />

conhecem a realidade.<br />

Ao Capítulo 5<br />

Neste capítulo, trata-se da implementação da mudança de norma<br />

com respeito aos hemofílicos. Edward Dunlap, que foi não apenas<br />

membro do pessoal da Comissão de Redação de 1966 a 1980, mas<br />

também às vezes convocado para ajudar a responder perguntas

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