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CRISE DE CONSCIÊNCIA - PORTUGUÊS

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<strong>CRISE</strong> <strong>DE</strong> <strong>CONSCIÊNCIA</strong><br />

em relação a 1975. Sua resposta imediata foi: “E por que não deveriam<br />

ficar empolgados? É algo com que se empolgar”.<br />

Não há nenhuma dúvida em minha mente de que, de todos os<br />

membros do Corpo Governante, o vice-presidente era o mais<br />

convencido da exatidão do que ele escrevera e sobre o qual outros<br />

haviam construído. Noutra noitinha, no verão de 1975, um irmão grego<br />

de idade avançada chamado Peterson (originalmente Papagyropoulos)<br />

participou de nossa leitura, como era seu costume. Depois da leitura,<br />

meu tio disse a Peterson: “Sabe, tudo isso lembra muito 1914. Tudo<br />

estava calmo até os meses de verão. Então, de repente, as coisas<br />

começaram a acontecer e estourou a guerra.”<br />

Antes disso, no início de 1975, o presidente Knorr havia feito uma<br />

viagem ao redor do mundo, levando consigo o vice-presidente Franz.<br />

Os discursos do vice-presidente em todos os países visitados giravam<br />

em torno de 1975. Ao retornarem, os outros membros do Corpo<br />

Governante, tendo ouvido relatos procedentes de muitos países sobre o<br />

efeito emocionante do discurso do vice-presidente, pediram para ouvir<br />

uma gravação dele feita na Austrália. 5<br />

Em seu discurso, o vice-presidente falou de 1975 como um “ano de<br />

grandes possibilidades, tremendas probabilidades”. Disse a sua<br />

assistência que, de acordo com o calendário hebraico, estavam “já no<br />

quinto mês lunar de 1975”, restando menos de sete meses lunares. Ele<br />

enfatizou também várias vezes que o ano hebraico se encerraria com o<br />

Rosh Hashana, o Ano Novo Judaico, em 5 de setembro de 1975.<br />

Reconhecendo que teria de acontecer muita coisa nesse curto<br />

período se é que o desfecho final estava para vir nessa ocasião, ele<br />

passou a falar sobre a possibilidade de uma diferença de mais ou<br />

menos um ano devido a algum lapso de tempo entre a criação de Adão<br />

e a criação de Eva. Fez referência ao fracasso das expectativas em<br />

1914 e 1925 e citou a observação de Rutherford, “fiz papel de asno”.<br />

Disse que a organização tinha aprendido a não fazer “predições muito<br />

audaciosas e extremas”. Chegando ao final, exortou seus ouvintes, no<br />

entanto, a não adotarem uma visão indevida e imaginarem que a<br />

vindoura destruição pudesse estar a “anos no futuro”, e focalizar sua<br />

atenção em outros assuntos, tais como casar-se e cuidar de uma<br />

5 Isto aconteceu na sessão de 19 de fevereiro de 1975.

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