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CRISE DE CONSCIÊNCIA - PORTUGUÊS

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Momento da Decisão<br />

seu desalento diante da atitude rude e intolerante demonstrada.<br />

Expressavam seu pensamento de que os que dirigiam todo o processo<br />

estavam simplesmente avançando por meio deles de modo a chegar a<br />

seu verdadeiro objetivo, Edward Dunlap e eu. Achavam que tais<br />

pessoas estavam seguindo o que consideravam ser o caminho mais<br />

estratégico de começar pelos “menores”, os menos conhecidos e<br />

menos proeminentes, estabelecendo sua “culpa”, fazendo parecer como<br />

se a situação fosse de proporções grandes e perigosas, e em seguida,<br />

tendo estabelecido uma base tão sólida quanto possível, passariam a<br />

tratar dos mais conhecidos e proeminentes. Certa ou errada, esta era a<br />

impressão que eles tinham. Seria interessante ouvir os membros da<br />

Comissão do Presidente, a quem finalmente chegavam todos os<br />

relatórios e que respondiam a todos os pedidos de orientação por parte<br />

das comissões de investigação e julgamento — a fim de saber que<br />

possíveis razões podia essa comissão ter para proceder da maneira<br />

como o fez.<br />

Quando o presidente Schroeder me telefonou em 8 de maio,<br />

expressei meus sentimentos de quão difícil eu achava compreender o<br />

motivo, depois de termos morado e trabalhado juntos, semana após<br />

semana, por nove anos com os membros do Corpo Governante (quinze<br />

anos com alguns), de nenhum deles ter tido a consideração fraternal de<br />

comunicar-se comigo quanto ao que estava acontecendo. (Com toda<br />

justiça aos membros como um todo, deve se admitir que eles podem<br />

não ter sabido detalhadamente como a Comissão do Presidente estava<br />

manejando o assunto. Podem não ter conhecido o conteúdo da<br />

conversa telefônica de Albert Schroeder comigo em 23 de abril e das<br />

respostas enganosas dadas às minhas perguntas — apesar de parecer<br />

possível, até mesmo provável, que a conversa tenha sido gravada,<br />

como parece indicar o desenrolar dos acontecimentos posteriores. De<br />

qualquer modo, deve-se reconhecer que alguns ou muitos dos<br />

membros podem ter esperado e acreditado que a Comissão do<br />

Presidente estava conduzindo os casos em um nível elevado, de acordo<br />

com os princípios cristãos, fazendo aos outros o que queriam que os<br />

outros lhes fizessem.)<br />

Perguntei então a Albert Schroeder como ele teria se sentido se, no<br />

tempo em que ele estava na Europa transmitindo seus pensamentos<br />

dando uma aplicação diferente da expressão crítica “esta geração”,<br />

alguns em Brooklyn, ao ter notícia disto, tivessem apresentado<br />

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