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CRISE DE CONSCIÊNCIA - PORTUGUÊS

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Momento da Decisão<br />

Governante tivesse, em cumprimento de sua designação, feito<br />

comentários contrários aos ensinos publicados, eu sabia que alguns<br />

podiam ser citados. O Corpo já tinha considerado o acontecimento da<br />

visita de Albert Schroeder a algumas filiais européias e sua<br />

apresentação do ponto de vista de que a expressão “esta geração”<br />

poderia ter um significado diferente daquele publicado. A informação<br />

neste respeito chegara até nós de mais de um lugar. Sabia-se também<br />

que o presidente, Fred Franz, tinha introduzido um novo entendimento<br />

com relação às “chaves do reino” (mencionadas em Mateus 16:19)<br />

enquanto ensinava a certas turmas na Escola de Gileade, entendimento<br />

este que contradizia os ensinos publicados da organização. Isto fora<br />

feito sem nenhuma consulta prévia junta ao Corpo e o entendimento<br />

foi apresentado, não como sugestão, mas como o ponto de vista<br />

correto. 12 Turmas inteiras da Escola de Gileade partiram para suas<br />

designações com este novo entendimento, a respeito do qual o restante<br />

dos irmãos não teve nem notícia.<br />

No entanto, nenhum destes casos foi suscitado na reunião do Corpo<br />

Governante, e não me senti inclinado a fazê-lo. 13 Mas eu percebia que,<br />

definitivamente, se movimentava uma corrente por debaixo da<br />

superfície que mais cedo ou mais tarde viria à tona. E eu não tinha<br />

dúvida de que, quando isto acontecesse, sua força seria dirigida, não<br />

contra tais pessoas, mas contra mim mesmo e, fora do corpo, contra<br />

Edward Dunlap.<br />

Devido ao sentimento que pude discernir em vários membros, eu já<br />

estivera cogitando que seria aconselhável renunciar à Comissão de<br />

Serviço, limitando assim minha participação em comissões só à<br />

12 Eventualmente, isto chegou ao Corpo e, depois de muito debate, foi finalmente<br />

aprovado (embora não unanimemente) e publicado em A Sentinela de 1º de maio<br />

de 1980, páginas 16-29.<br />

13 Numa reunião (em Chicago, creio eu) de Testemunhas que eram advogados e<br />

médicos, outro membro do Corpo Governante, Grant Suiter, os havia convidado a<br />

emitirem sua opinião quanto a se era correta a posição da Sociedade então em<br />

vigor sobre o uso do termo “ministro ordenado”. Embora não tenha expressado<br />

nessa reunião nenhuma declaração aberta de discordância, ele o havia feito diante<br />

do Corpo, e a reação que se seguiu a seu convite indicou claramente que sua<br />

audiência se sentia livre para criticar essa posição em vigor. Este é um assunto que<br />

tem sido amplamente discutido entre as Testemunhas, ainda que raramente com<br />

algum conhecimento dos fatos. Para os interessados em mais informações,<br />

detalhes são fornecidos no Apêndice.<br />

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