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CRISE DE CONSCIÊNCIA - PORTUGUÊS

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Apêndice<br />

Este relatório de congresso foi impresso dez anos antes da<br />

declaração de Rutherford citada no novo livro da história da Torre de<br />

Vigia. Não há razão para se crer que Rutherford não estivesse a par do<br />

modo em que era considerado pelos seguidores da Torre de Vigia ao<br />

longo da maior parte de sua presidência, e ele claramente nada fez para<br />

modificar essa imagem. A evidência, inclusive a história completa de<br />

sua administração, faz sua refutação de tal imagem — feita ao<br />

aproximar-se da morte — parecer vazia.<br />

Nas páginas 106, 107, 233, e 234, o livro reconhece que o retorno<br />

em 1972 aos corpos de anciãos nas congregações estava relacionado à<br />

matéria do Ajuda ao Entendimento da Bíblia sobre “homens mais<br />

maduros” e “superintendente”. Obviamente, o fato de eu ter feito a<br />

pesquisa e ter escrito os artigos não é mencionado e não há razão<br />

alguma para que o fosse. Mas o assunto inteiro é apresentado como se<br />

fosse essencialmente produto da “supervisão do Corpo Governante”,<br />

quando, na verdade, ninguém do ‘Corpo Governante’ esteve envolvido<br />

em tal atividade de supervisão. O projeto foi iniciado por Knorr em<br />

suas atribuições de presidente da Sociedade, e ele colocou Karl<br />

Adams, supervisor “não ungido” do Departamento de Redação, como<br />

o verdadeiro supervisor da elaboração do livro. Nem Knorr nem Fred<br />

Franz “supervisionaram” o trabalho, e eles leram somente as partes que<br />

Karl Adams considerava aconselhável passar para eles. Lyman<br />

Swingle, membro da Diretoria (e desta forma supostamente membro<br />

do “Corpo Governante” daquela época), foi designado para o projeto<br />

apenas como redator e recebia suas incumbências de Karl, e aquilo que<br />

ele escrevia estava sujeito a ser editado por Karl. Lyman não tomou<br />

parte alguma em “supervisionar” o trabalho, nem qualquer outro<br />

membro da Diretoria fez isso.<br />

Quanto aos efeitos dos referidos artigos sobre o arranjo de anciãos,<br />

o leitor não é informado da firme relutância do presidente e do vicepresidente<br />

da Sociedade a que se fizesse qualquer mudança, ou do fato<br />

de que, finalmente, a decisão foi — não de um corpo governante —<br />

mas de dois homens, Knorr e Fred Franz, que determinaram a direção<br />

a ser tomada. Reconhecidamente, qualquer narrativa deve ser limitada<br />

nos detalhes, e a informação aqui dada simplesmente ilustra quão<br />

pouco do verdadeiro quadro pode um leitor obter quando lê uma obra<br />

deste tipo, e de como expressões aparentemente inocentes (neste caso<br />

‘pesquisa feita sob a supervisão do Corpo Governante’) podem<br />

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